Os reis de Espanha e os príncipes das Astúrias enviaram telegramas de condolências à família do antigo selecionador espanhol de futebol Luis Aragonés, que morreu hoje aos 75 anos.
Nas missivas, os monarcas recordam a trajetória de Aragonés como treinador e selecionador, assim como a sua importante contribuição para o futebol espanhol.
O ministro espanhol da Educação, Cultura e Desporto, José Ignacio Wert, também já enviou as condolências à família de Aragonés, pela perda de um “grande homem”, considerando que “o desporto espanhol está de luto”.
“O desporto espanhol está hoje de luto. Luis Aragonés foi um magnífico jogador. Não apenas um desses jogadores que marcam uma época, mas sobretudo foi um magnífico, um extraordinário treinador e a pessoa com a qual o futebol espanhol mudou de época”, refere o ministro, em comunicado.
Para Wert, foi Aragonés que transformou o jogo da seleção espanhola, que a levou a conquistar dois títulos europeus (2008 e 2012) e um Mundial (2010), os dois últimos já com Vicente del Bosque como selecionador.
“Luis não tinha apenas extraordinárias qualidades técnicas e táticas como treinador, como também as teve como futebolista, pois juntava-lhes conhecimentos da psicologia dos jogadores, intuitivos na maior parte dos casos, mas extremamente eficazes”, escreveu o governante.
O treinador de futebol Luis Aragonés, ex-selecionador nacional espanhol, morreu hoje em Madrid com 75 anos, informaram fontes da clínica Centro de Madrid, onde estava internado.
A trajetória profissional de Luis Aragonés, conhecido como o “sábio de Hortaleza", foi marcada por diferentes etapas à frente do Atlético de Madrid, clube com o qual conquistou um campeonato da Liga, três Taças do Rei, uma Supertaça de Espanha e uma Taça Intercontinental.
Aragonés foi o técnico que dirigiu a seleção espanhola que se sagrou campeã europeia em 2008, numa prova realizada na Áustria e na Suíça.
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