Os primeiros incidentes verificaram-se já no passado fim de semana, com as rádios a ser proibidas de entrar nos estádios, por se recusarem a pagar a taxa pelos direitos de transmissão dos encontros.

Em julho, a LFP deliberou cobrar uma taxa às rádios que pretendam instalar os microfones dos estádios, o que motivou a recusa praticamente unânime de todas as rádios espanholas, que rejeitam sequer negociar com a liga.

Pretender cobrar pela retransmissão dos jogos “constitui um risco de que os ouvintes radiofónicos possam ficar sem relatos” durante o fim de semana.

Alegam ainda que o atual modelo de convivência com os clubes é “de há muitas décadas” o mais conveniente, apelando ao artigo 20 da Constituição que consagra a liberdade de expressão e o direito à informação.

“A rádio está mais próxima da imprensa escrita, coberta como tal pelo direito à informação”, insistem, já que os relatos representam uma “versão subjetiva e pessoal” do que está a ocorrer no campo.

A LFP, por seu lado, quer rentabilizar ao máximo os direitos audiovisuais, pelo que quer ampliar às rádios a taxa já imposta às televisões, que, neste caso, seria determinada com base nas receitas publicitária e dados de audiência.

Independentemente da troca de argumentos, a LFP impôs no fim de semana a ameaça, impedindo os jornalistas de rádio de entrar nos campos onde decorriam jogos da primeira e segunda divisão.

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