O Ministério espanhol do interior anunciou hoje a demissão dos responsáveis pela segurança do Atlético de Madrid e do Deportivo da Corunha, na sequência dos confrontos que resultaram na morte de um adepto do clube galego.
“Eu pedi a substituição dos responsáveis de segurança de cada um dos clubes (Atlético e Deportivo), depois da morte de uma pessoa”, disse Francisco Martinez, secretário de Estado da Segurança.
Um adepto do Deportivo da Corunha morreu, a 30 de novembro, na sequência de violentos confrontos entre cerca de 200 “ultras” (adeptos tidos como mais violentos) que precederam o jogo entre o Atlético de Madrid e o clube galego, na capital espanhola.
Martinez acrescentou ainda que qualquer forma de violência, física ou verbal, deve ser “irradiada” do mundo do futebol, lembrando que o Ministério vai apresentar, dentro de 15 dias, um novo protocolo de segurança para a polícia e para os clubes.
O homem de 40 anos sofreu um traumatismo craniano e uma paragem cardiorrespiratória e acabou por morrer. Mais de 20 pessoas foram detidas pela polícia, incluindo membros da claque Riazor Blues (Deportivo), do Frente Atlético (Atlético de Madrid), dos Bukaneros (Rayo Vallecano) e do Alkor Hooligans (Alcorcón).
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