A agência de notícias espanhola EFE revelou alguns trechos do alegado depoimento de Cristiano Ronaldo na passada segunda-feira, no Tribunal de Instrução n.º1 de Pozuelo Alarcón, a propósito da alegada fraude fiscal no valor de 14,7 milhões de euros.

Frente à juíza Mónica Gómez Ferrer, o internacional português sublinhou que sempre cumpriu com as suas obrigações. "Sempre paguei os meus impostos, sempre. Em Inglaterra e em Espanha. E sempre pagarei. Como sabem, não posso ocultar nada, seria ridículo da minha parte. Sou um livro aberto. Não há nada mais fácil do que entrar no Google e saber tudo sobre o Cristiano. Na revista Forbes sai tudo o que ganho”, terá dito o português.

No seu depoimento, Ronaldo defendeu veementemente o seu empresário, Jorge Mendes, e em diversas ocasiões afirmou ter apenas conhecimentos básicos sobre declarações de impostos.

“Paguei tudo em 2014. Não percebo muito disto, tenho o sexto ano de escolaridade e a única coisa que sei é jogar bem futebol. E, se os meus assessores me dizem ‘Cris, não há problema’, então acredito neles. Pago-lhes bem para que façam tudo bem e deixo tudo nas suas mãos”, terá ainda afirmado o internacional português.

"Sei que ganho bem, mas todos sabem que a minha ética é pagar. Por isso, não sei muito bem o que faço aqui. Todos os meus assessores, o próprio Manchester [United], o Real Madrid, dizem-me que não fiz nada de mal, que fiz as coisas com boas intenções, que não tenho culpa de nada. Na verdade, não sei o que faço aqui”, acrescentou.

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