O presidente do Vitória de Guimarães, António Miguel Cardoso, pediu hoje à equipa “energia máxima” para tentar o apuramento direto para os oitavos de final da Liga Conferência de futebol, frente ao St. Gallen, na Suíça.

O dirigente afirmou que as perspetivas para o jogo de quinta-feira “são boas” e que o plantel treinado por Rui Borges está “cheio de vontade de conseguir mais pontos” numa altura em que ocupa a quinta posição, com 10, e pode assegurar um lugar entre os oito primeiros da fase de liga, caso vença o encontro da quinta jornada e beneficie de uma combinação favorável de resultados noutros desafios.

“Podemos carimbar já a passagem para os oitavos [de final]. É importante para o clube, é importante para o futebol português. Por isso, é preciso energia máxima, humildade máxima para que as coisas possam correr bem”, disse António aos jornalistas no Aeroporto Francisco Sá Carneiro, no concelho da Maia, antes de embarcar para o avião.

Agradado com o trajeto europeu do Vitória na presente época, com nove triunfos e um empate, no jogo anterior, perante o Astana, no Cazaquistão (1-1), o presidente dos minhotos vincou que esta é a altura para a equipa se “focar apenas no jogo de quinta-feira” e que “os balanços só se fazem no final da época”.

“Não nos galvanizamos com isso [o que conseguimos]. O nosso objetivo é sempre ganhar o próximo jogo. É sempre dignificar ao máximo o Vitória. Ficamos contentes quando as coisas nos correm bem, mas estamos com os ‘pés no chão’, com muita tranquilidade no nosso trabalho”, referiu.

O dirigente constatou ainda que “as lesões fazem parte do futebol”, perante as ausências dos defesas Bruno Gaspar e Borevkovic e do avançado Chucho Ramírez na deslocação à Suíça, e elogiou o trabalho do departamento médico e do departamento de alta performance na prevenção de ‘baixas’.

Face à esperada presença de mais de um milhar de adeptos do Vitória no Kybunpark, estádio com capacidade para 20.000 espetadores, António Miguel Cardoso realçou que essa mobilização prova que a cidade de Guimarães e a comunidade vimaranense na Suíça estão com a equipa e considerou “um orgulho levar um bocadinho de Portugal aos emigrantes”.