Bruno Fernandes, médio do seleção nacional, antecipou o embate frente à Polónia a contar para a Liga das Nações, falando de vários temas como o seu momento nos 'red devils' e ainda sobre o Sporting de Rúben Amorim, emblema onde deixou a sua marca.
Elogios a Rúben Amorim: "Desde que o mister Amorim chegou ao Sporting que tem sido uma das equipas a praticar melhor futebol. Têm sido consistentes, as contratações têm sido acertadas e estão num momento muito bom. É uma equipa muito bem preparada. Em relação ao Amorim, demonstra que neste momento está preparado. Treinar o Sporting e ganhar campeonatos não é fácil, o Sporting esteve 20 anos sem ganhar campeonatos e o Amorim chegou e já ganhou dois, isso demonstra que o trabalho tem sido bem conseguido. Se conseguirá fazer o mesmo em Inglaterra, em Espanha ou noutro lugar qualquer nunca se saberá até lá chegar, mas tenho a certeza que as qualidades deles estão aos olhos de toda a gente".
Entrada na seleção: "Quando cheguei à seleção tinha jogadores como o Nani, como o Coentrão, o Bruno Alves, o Beto, foram jogadores que me acarinharam muito, que me ajudaram a sentir-me bem, para além de jogadores que já conhecia bem. Fizeram com que me sentisse bem e que pudesse usufruir para tentar ser o jogador que estava a ser no Sporting e poder crescer. O meu papel agora é fazer com que os que cá chegam se sintam da mesma maneira, que possam desfrutar do futebol deles e que me façam a mim e aos portugueses também desfrutarem da qualidade deles".
Recuperação da seleção depois das duas expulsões consecutivas no Manchester United: "Quando falei no mau momento foi referente às duas expulsões numa semana, que acho que foram algo injustas. Uma foi retirada, a outra por ser um segundo amarelo não pode ser. São coisas que fazem parte do futebol, não posso pensar muito nisso. O que fiz nas redes sociais foi assumir a responsabilidade, porque deixei os meus companheiros a jogarem com menos um. Isso em nada se resume ao que é o espaço da seleção, acho que tenho vindo a mostrar um bom nível na seleção, onde me sinto bem e a usufruir do meu futebol a um nível alto, pelas dinâmicas que temos e pela qualidade que tenho ao meu lado. Em relação ao clube, tenho de melhorar quando lá chegar e fazer para que os golos voltem a aparecer. Sou um médio que sempre exibiu um nível de golos altos e tenho de viver com essas expetativas altas".
Sobre a Polónia: "A Polónia é uma seleção com grandes nomes e jogadores de grande qualidade, que jogam nas melhores ligas do mundo. Sabemos que o poderio físico é, talvez, a maior arma deles. São muito fortes nas bolas paradas, algo que tem vindo a ser trabalhado por nós, e com jogadores de grande qualidade nas alas, no meio e na frente. A nós cabe-nos pensar em em anular as forças deles e fazer das nossas forças o mais importante para ganhar o jogo. A nossa ambição passa por ganhar à Polónia. O nossos objetivos só são cumpridos se ganharmos todos os jogos.
Em relação à situação no Manchester United: "(...) É melhorar assim que lá chegar, fazer com que os golos voltem a aparecer. Há que assumir responsabilidade nisso também, porque sou um médio que faz muitos golos, que ao longo dos anos, ao nível dos golos, estive sempre a um nível muito alto e tenho que viver com isso, com essas expetativas. Também tenho os meus standards, não me privo disso. Ainda não marquei pelo clube e espero que assim que lá chegue consiga marcar e ajudar o clube a regressar às vitória e a um bom nível."
Sobre o reencontro com o Diogo Costa depois do FC Porto-United em que foi expulso: "O reencontro foi como sempre, tivemos um jogo em que nos defrontámos e nada disso passa. O Diogo estava a fazer o trabalho dele, eu o meu, ninguém levou a melhor porque empatámos, mas não há qualquer tipo de ressentimento por ser expulso, não foi ele que se atirou para o chão a fingir que lhe acertei na cabeça, e mesmo que tivesse sido estaria a fazer o papel dele. Acaba por ser natural, quando cá cheguei os jogadores demonstraram esse à vontade comigo e eu acho que hoje em dia ainda é mais natural, porque a diferença de idades por vezes não é assim tão grande. Temos jogadores experientes mas uma Seleção muito jovem e da minha geração tenho muitos que jogaram nos sub-21, o ambiente é muito saudável e tem de continuar assim, porque isso ajuda a conquistar resultados favoráveis."
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