A empresa ‘Young & Rubicam Branding’ desenhou o troféu da Liga das Nações, que foi apresentado pelo presidente da UEFA, Aleksander Čeferin, no sorteio da fase de grupos da edição de 2018/2019 daquela nova competição, em Lausana.

Pela primeira vez na história da UEFA, um troféu é inspirado no logotipo da competição, uma bandeira, que representa as 55 federações nacionais que fazem parte do organismo máximo do futebol europeu e que irão competir entre si.

Integralmente feito em prata esterlina, o troféu, que foi produzido de forma manual recorrendo a técnicas distintas, revela no interior um padrão colorido, imagem de marca da competição, em que os reflexos das cores na superfície prateada é um dos muitos pormenores que o torna único.

Com 7,5 quilogramas de peso e 71 centímetros de altura, será erguido pela primeira vez pelo vencedor da primeira edição da Liga das Nações, em junho de 2019.

Hélder Pombinho, diretor criativo da Young &Rubicam Branding, empresa de publicidade e propaganda com sede em Nova Iorque e que conta com filial em Portugal, explica o conceito: “A nossa primeira intenção era que as pessoas percebessem o que representa erguer este troféu”

“É aquilo que há de maior numa nação, o erguer da sua bandeira. E quando virmos este troféu ser erguido, estamos a ver a bandeira de todas as nações a ser levantada, como o ponto mais alto da vitória deste torneio”, explicou.

As 55 seleções nacionais que participarão na prova estão divididas em quatro Ligas, de acordo com o ‘ranking’ da UEFA, sendo que na Liga A competem as seleções do topo do ‘ranking’ e na Liga D as últimas.

A fase final (‘Finals’) será jogada entre cada um dos vencedores dos quatro grupos da Liga A, saindo daqui o vencedor do torneio.

A Liga das Nações será disputada a cada dois anos, entre o Europeu e o Mundial de futebol. A fase de grupos da primeira edição do torneio decorrerá entre setembro e novembro de 2018, sendo a fase final disputada em junho de 2019.

De referir que o logótipo do Euro2020 foi idealizado pela Young & Rubicam Portugal, que escolheu as pontes das 13 cidades anfitriãs da fase final como símbolo da união proporcionada pelo futebol.

A primeira edição do Europeu que não se resume a um ou dois países anfitriões, como tem sido norma até aqui, e no qual a seleção portuguesa defende o título inédito conquistado no Euro2016, em França, vai disputar-se em Londres, Munique, Roma, Baku, São Petersburgo, Bucareste, Amesterdão, Dublin, Bilbau, Budapeste, Bruxelas, Glasgow e Copenhaga.