Portugal recebeu e venceu a Escócia por 2-1 no Estádio da Luz, em encontro da Jornada 2 do Grupo A1 da Liga das Nações 24/25. Um triunfo...tirado a ferros.
A Equipa das Quinas não entrou bem no jogo e viu a Escócia ganhar, cedo, vantagem. O golo do empate só surgiu no arranque do segundo tempo, assinado por Bruno Fernandes, e o triunfo chegou já perto do fim, assinado pelo inevitável Cristiano Ronaldo, que desta vez até começou no banco, mas entrou ao intervalo, a tempo de enviar duas bolas aos ferros e ser, como em tantas outras vezes, decisivo.
Portugal entra a dormir e Escócia aproveita
Com várias mexidas em relação ao onze inicial que entrou em havia entrado campo na passada quinta-feira, no triunfo sobre a Croácia, Portugal entrou em campo completamente adormecido. A Escócia aproveitou para se instalar no meio-campo português nos minutos iniciais. Os escoceses começaram por conquistar um pontapé de canto e, pouco depois, conquistaram um livre do qual iria nascer o primeiro golo da partida.
Gilmour bateu o livre, a bola chegou a McLean, que cruzou para a área portuguesa, onde apareceu McTominay, solto de marcação, a cabecear à vontade para o fundo da baliza à guarda de Diogo Costa.
Reação à boleia de Rafael Leão...mas sem sucesso
O público da Luz fez questão de expressar o seu apoio, apesar do golo sofrido, gritando por Portugal, e a Equipa das Quinas tentou reagir de imediato, sobretudo através de várias iniciativas de Rafael Leão pela esquerda. O atacante do AC Milan atirou às malhas laterais aos 9 minutos, atirou contra um defesa escocês aos 13 e obrigou Gunn, guarda-redes da Escócia, a grande defesa aos 18.
Pelo meio António Silva cabeceou ligeiramente por cima e pouco depois foi Bernardo Silva a, também ele, testar as qualidades de Gunn. O domínio de Portugal ia-se acentuando e aos 26 minutos foi a vez de Rúben Dias, à vontade, errar de cabeça o alvo. Logo de seguida, Gunn voltou a brilhar para defender um cabeceamento de Diogo Jota. Portugal dominava, mas não marcava, apesar do apoio dos adeptos, incensáveis, que iam ensaiando a 'hola' mexicana e que foram ao rubro quando Ronaldo saltou do banco para aquecer, já perto do intervalo.
Ronaldo salta do banco para a segunda parte e Portugal marca
Mas o intervalo chegou mesmo com Portugal em desvantagem e Roberto Martínez não quis esperar mais, lançando Cristiano Ronaldo para o lugar de Pedro Neto e Rúben Neves para o lugar de João Palhinha antes do pontapé de saída do segundo tempo. A entrada de CR7 galvanizou ainda mais o público da Luz e o atacante do Al Nassr de pronto tentou fazer a diferença, com duas incursões na grande área escocesa.
Tal como nos minutos finais da primeira parte, a Escócia não conseguia sair do seu meio-campo, mas desta feita Portugal mostrou mais eficácia e marcou na primeira oportunidade que criou no segundo tempo. Aos 53 minutos, Rafael Leão cruzou atrasado da esquerda e ainda de fora da área Bruno Fernandes (em dia de aniversário) rematou de pé esquerdo para o golo do empate. Gunn, que tão bem tinha estado até então, podia ter feito melhor, mas não conseguiu mais do que tocar a bola para dentro da sua baliza.
Voltar a adormecer...até ao quarto de hora final
Pensou-se que, alcançado o empate, Portugal iria continuar a empurrar a Escócia para a sua área em busca da cambalhota no marcador. Puro engano. A Equipa das Quinas como que adormeceu de novo e a Escócia voltou a surgir várias vezes junto da grande área lusa, aproveitando esse adormecimento português.
Roberto Martínez voltou a mexer na equipa, procurando voltar a conferir-lhe novo ímpeto, mas Portugal só voltou a agitar o jogo dentro do quarto de hora final. Cristiano Ronaldo combinou na perfeição com João Félix, outro dos homens que havia, entretanto, saltado do banco, e de calcanhar deixou o agora jogador do Chelsea na cara de Gunn, mas este não conseguiu levar a melhor no duelo com o guardião forasteiro.
Ferros adiam o inevitável golo de Ronaldo
Foi o mote para 15 minutos finais de forte pressão lusa e aos 80 minutos a sorte não quis nada com Portugal, num lance de incrível infelicidade em que Ronaldo acertou por duas vezes nos ferros da baliza escocesa e Gunn brilhou pelo meio.
Mas os ferros serviram apenas para adiar o inevitável golo de Ronaldo. Aos 88 minutos, cruzamento de Nuno Mendes, Diogo Jota ataca a bola mas não toca e Cristiano Ronaldo encostou para o 2-1, fazendo o golo 901 da sua carreira e oferencendo mais um triunfo a Portugal. Suado, mas merecido.
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