Os jogadores do APOEL festejaram outra noite inesquecível e não pouparam elogios ao ruidoso público cipriota, na sequência da surpreendente eliminação do Lyon e consequente passagem aos quartos de final da Liga dos Campeões de futebol.
O português Nuno Morais reconheceu que a equipa «tinha de dar tudo» no jogo frente aos franceses do Lyon, porque podia não existir «outra oportunidade como esta no futuro».
Para o brasileiro Manduca, que em Portugal teve passagens por Marítimo e Benfica, foi «o dia mais feliz» da sua vida, acrescentando que os jogadores do APOEL «escreveram história» com o feito alcançado.
O apoio dos cerca de 23 mil espectadores presentes no estádio foi importante na vitória da equipa cipriota, segundo o técnico Ivan Jovanovic: «Quando você acredita, quando os jogadores acreditam, e com um estádio com uma atmosfera única, pode-se chegar lá».
«É um grande momento para a história do clube e do futebol no Chipre», afirmou.
A concentração e dedicação demonstrada frente ao Lyon, tornou o APOEL na primeira equipa do Chipre a alcançar fase tão adiantada da Liga dos Campeões.
Uma marca importante que não leva em euforias o presidente Foivos Erotokritou, para quem o APOEL tem de continuar «a jogar como até agora, sem medo».
«Somos uma equipa pequena. Tudo o que fizemos até agora já é enorme», disse.
Perante um ambiente ensurdecedor ao longo dos 120 minutos de jogo, a equipa cipriota levou a melhor no desempate por grandes penalidades (4-3), depois da vitória por 1-0, que deixou a eliminatória empatada.
A equipa onde militam os portugueses Paulo Jorge, Hélio Pinto, Nuno Morais e Hélder Sousa espera agora pelo sorteio de dia 16 de março para saber qual o adversário que terá de defrontar nos quartos de final da principal competição de clubes da UEFA, onde ainda se encontra o Benfica.
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