A Associação Sindical dos Profissionais da Polícia (ASPP/PSP) afirmou hoje que "o desfecho positivo" das operações de segurança na final da Liga dos Campeões, em Lisboa, se deveu ao esforço dos profissionais, lamentando a ausência de "qualquer compensação monetária".
Em comunicado hoje emitido a propósito da final da Liga dos Campeões, que se realizou no sábado no Estádio da Luz, em Lisboa, a ASPP refere que, "para o desfecho positivo das operações de segurança que envolveram a final, muitos foram os profissionais que trabalharam 24 horas consecutivas, sem tempo de descanso, com períodos mínimos para refeições".
Na nota, a ASPP/PSP destaca ainda que: "injustamente, para a grande maioria dos envolvidos neste evento, não existe qualquer compensação monetária, contrariamente ao que acontece - e bem - a profissionais de outros setores".
A ASPP/PSP considera que as operações levadas a cabo para a realização deste evento desportivo evidenciam a "necessidade de reconhecer a profissão de polícia como de desgaste rápido, dado o stress, o trabalho por turnos, o trabalho prolongado por longos períodos consecutivos, a exigência da missão e as consequências físicas e psíquicas".
Face a esta exposição, a associação exige que o estatuto profissional, que vai ser alterado nos próximos meses, "traga a justiça a profissionais que colocam o serviço à frente da sua família ou mesmo da sua vida".
O Real Madrid conquistou no sábado a sua 10.ª Taça dos Campeões Europeus de futebol, ao derrotar na final da Liga dos Campeões o Atlético Madrid por 4-1, após prolongamento.
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