"Espero é poder ganhar o jogo. Se marcar é óptimo, mas este é um jogo diferente", disse o atleta, que fez o gosto ao pé no triunfo dos nórdicos (3-2) em Lisboa e no empate (1-1) em Copenhaga, que ajudou a Dinamarca a vencer o grupo e empurrou os lusos para o "play-off".

Com a ausência dos lesionados Van Persie, Arshavin e Eduardo, o gigante Bendtner (1,93 metros) ganha um protagonismo acrescido para o jogo da primeira “mão” dos “oitavos” - "não posso diminuir o tamanho", gracejou -, aumentando a exigência sobre o seu desempenho, mesmo vindo de lesão recente.

"Estar lesionado é difícil para qualquer futebolista. A ideia é recuperar o mais rápido possível para competir. Todas as semanas temos de provar o nosso valor", vincou.

Aliás, o jovem de 22 anos garante que todo o plantel é forte: "Temos um grupo fantástico. Todos os jogadores já provaram que pertencem a um nível de topo".

O treinador Arsène Wenger classifica-o como "um jogador com muito potencial", recordando que chegou ao clube com apenas 15 anos.

"Trabalhou muito forte para chegar ao nível actual. Não vamos investir quatro ou cinco anos num jogador e deixar de acreditar nele porque as pessoas dizem que devemos contratar um avançado. Agora esperamos o retorno. Acredito que ainda pode elevar o seu nível, pois aos 22 anos é preciso jogar como um futebolista de topo", vincou.

Quanto à baliza, o italiano Vito Mannone e o polaco Lukasz Fabianski são os candidatos, face à ausência do espanhol Almunia, mas Wenger só falou do futebolista de Leste: "Não duvido do seu talento, do seu nível. Só precisa de mais jogos. Está a recuperar o nível de confiança".

O veterano central Sol Campbel voltou aos "gunners" na reabertura do mercado e pode ser opção para o Dragão, uma vez que o treinador defende que "a sua experiência pode ser valorizada".

"Um defesa central pode jogar mais três ou quatro anos do que um avançado, caso se mantenha em forma e a treinar forte. Ainda não decidi se ele vai jogar", concluiu.