O Benfica, que atingiu os quartos de final na época transata, arranca para a fase de grupos da Liga dos Campeões em futebol em busca de uma inédita segunda presença consecutiva na fase a eliminar.

Frente aos italianos do Nápoles, aos ucranianos do Dinamo de Kiev, de Antunes, e aos turcos do Besiktas, de Ricardo Quaresma, os ‘encarnados’ são fortes candidatos a conseguir um dos dois lugares de acesso aos oitavos de final.

Em 12 presenças na fase de grupos, o Benfica seguiu em frente quatro vezes, para cair sempre nos quartos de final, mas nunca o conseguiu de forma consecutiva, mais uma ‘barreira’ que Rui Vitória vai tentar quebrar.

No que é a sétima participação consecutiva, que consolida as ‘águias’ como um clube de ‘Champions’, o tricampeão nacional em título, pelo passado, mais ou menos recente, é mesmo candidato a vencer o agrupamento.

Em relação à época transata, Rui Vitória perdeu as duas maiores ‘estrelas’, o argentino Gaitán e Renato Sanches, mas tem agora um maior leque de soluções, face à contratação de jogadores como Rafa, Cervi, André Horta, Carrillo ou Celis.

O principal adversário dos ‘encarnados’ é claramente o Nápoles, que, como o Benfica, perdeu a sua referência, o avançado argentino Gonzalo Higuaín, que rumou à Juventus, em troca de ‘exorbitantes’ 90 milhões de euros.

A baixa do melhor marcador da última edição da ‘Serie A’, com 36 golos (novo recorde a 20 equipas), enfraquece o conjunto napolitano, que, ainda assim, continua a ter uma série de jogadores de imensa categoria.

O médio eslovaco Marek Hamsik, no clube desde 2007, é o grande símbolo do ‘onze’ de Maurizio Sarri, que conta igualmente com Lorenzo Insigne, Callejón, Jorginho, Albiol, Mertens, Reina ou o reforço Arkadiusz Milik.

O vice-campeão transalpino em título, cujas intenções de repetir os dois ‘scudettos’ da ‘era’ Maradona (1986/87 e 1989/90) têm esbarrado consecutivamente na Juventus, caiu perante o Benfica no último duelo.

Em 2008/2009, na primeira eliminatória da última edição da Taça UEFA, de acesso à fase de grupos, os ‘encarnados’ perderam por 3-2 em Nápoles, onde marcaram Suazo e Luisão, para retificarem na Luz, com um 2-0, selado por Reyes e Nuno Gomes.

Campeão ucraniano na época passada, com 23 vitórias em 26 jogos, o Dinamo de Kiev é igualmente um adversário de respeito, tendo sido, em 2015/16, o responsável pelo afastamento do FC Porto na fase de grupos (2-2 em casa e 2-0 no Dragão).

O conjunto de Serhiy Rebrov está praticamente idêntico ao de há um ano, que na ‘Champions’ caiu nos ‘oitavos’ face ao Manchester City, com o guarda-redes Shovkovsky (41 anos), os defesas Vida e Antunes, o médio Husyev e os avançados Yarmolenko, Júnior Moraes e Derlis González em destaque.

Na era ‘Champions’, os ucranianos já chegaram mesmo às meias-finais, mas há quase duas décadas, em 1998/99, quando tinham o ‘Bola de Ouro’ Andriy Shevchenko.

O Dinamo de Kiev não defronta o Benfica desde a época 1991/92, mais precisamente desde 01 de abril de 1992, dia em que os ‘encarnados’ golearam por 5-0, na Luz, com ‘bis’ de César Brito e Yuran e um tento de Isaías.

Quanto ao Besiktas, trata-se do campeão da Turquia, uma equipa com pouca experiência na ‘Champions’, prova em que nunca conseguiu ultrapassar a fase de grupos.

O português Ricardo Quaresma é um dos mais carismáticos jogadores ao dispor de Senol Gunes, que veio buscar esta época mais dois jogadores a Portugal, o médio brasileiro Talisca ao Benfica e o avançado camaronês Aboubakar ao FC Porto.

A formação portuguesa arranca precisamente face ao Besiktas, na Luz, para, depois, jogar em Itália. Seguem-se os dois confrontos com o Dinamo de Kiev, o primeiro na Ucrânia, a receção aos turcos e, a fechar, a receção ao Nápoles.

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