Em 1982/83, a formação encarnada, na primeira época sob o comando do sueco Sven-Goran Eriksson, chegou à final da Taça UEFA, mas caiu face ao então poderoso Anderlecht, que ganhou por 1-0 em casa e conseguiu uma igualdade (1-1) no Estádio da Luz.
Na primeira final europeia dos encarnados desde 1967/68 (1-4 após prolongamento com o Manchester United, na Taça dos Campeões), os ‘encarnados’ perderam no Heysel, por culpa de um tento de Kenneth Brylle, aos 30 minutos, num embate em que ficaram reduzidos a 10 aos 75, por expulsão de José Luís.
A segunda mão disputou-se em 18 de maio de 1983, e o Benfica conseguiu igualar a eliminatória, com um golo de Shéu, aos 32 minutos, só que, seis minutos volvidos, Lozano ‘silenciou’ a Luz (1-1), deixando os encarnados a dois tentos do troféu.
O resultado já não sofreu alteração e o Benfica perdeu, assim, no mais importante confronto que teve com conjuntos belgas.
No que respeita a eliminatórias, os encarnados estão por cima, já que somam quatro apuramentos, contra duas eliminações, a primeira em 1988/89, com o FC Liège (1-2 fora e 1-1 em casa), na segunda ronda da Taça UEFA.
Em 2004/05, foi novamente o Anderlecht a superar o Benfica, na terceira pré-eliminatória na Liga dos Campeões: a formação de Giovanni Trapattoni, que levaria o clube ao primeiro título nacional desde 1993/94, ganhou na Luz (1-0) com um tento de Zahovic, mas, em Bruxelas, caiu por expressivos 3-0.
As águias conseguiram, porém, seguir em frente na maioria dos duelos com belgas, sendo que conseguiram fazer cair uma vez o Anderlecht, que, em 1987/88, rumo à final da Taça dos Campeões, superaram nos ‘quartos’, com um 2-0 caseiro, selado por Magnusson e Chiquinho, seguido de um desaire fora por 1-0.
Os encarnados superaram igualmente o Lokeren (2-0 em casa e 2-1 fora), na segunda ronda da Taça UEFA 1982/83, o Lierse (3-1 fora e 2-1 em casa), na ronda inaugural da Taça UEFA 1995/96, e o La Louvière (1-1 fora e 1-0 no Bessa, com um tento de Fehér), na primeira eliminatória da Taça UEFA 2003/04.
Quanto a jogos em fases de grupos, o Benfica está invicto, com cinco triunfos e dois empates, em sete jogos, cinco dos quais depois do último desaire face a um conjunto belga, o 0-3 no reduto do Anderlecht, há mais de 18 anos.
Os ‘encarnados’ superaram em casa o Beveren por 3-0, na Liga Europa 2004/05, bateram duas vezes o Anderlecht, por 2-0 em casa e 3-2 fora, na Champions 2013/14, e somaram um triunfo (3-0 em casa) e um empate (2-2 fora) com o Standard Liège, na Liga Europa 2020/21.
No último duelo, o agora bracarense Pizzi esteve em destaque, com dois golos na Luz, onde também marcou o alemão Waldschmidt (agora no Wolfsburgo), e um em Liège, num jogo em que o outro tento das águias foi do brasileiro Everton (Flamengo).
Quanto ao Club Brugge, está em desvantagem face a clubes lusos, com um apuramento e duas eliminações e 50% de derrotas (sete, contra cinco vitórias e dois empates).
Os belgas caíram perante Sporting (1967/68) e FC Porto (1972/73) e, no último duelo a eliminar, afastaram o Boavista (1985/86), somando, depois, oito embates em fase de grupos.
Já na presente temporada, na fase de grupos da Champions, os campeões belgas em título conseguiram uma impressionante goleada por 4-0 no Dragão, mas, depois, em casa, e ainda que já apurados, sofreram uma goleada por números idênticos.
O 22.º jogo entre o Benfica e um clube belga e o primeiro face ao Club Brugge, a contar para a primeira mão dos oitavos de final da edição 2022/23 da Liga dos Campeões em futebol, realiza-se na quarta-feira, pela 21:00 locais (20:00 em Lisboa), no Jay Breydelstadion, em Bruges.
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