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Encarnados perderam por 0-1 em jogo da primeira mão dos quartos de final da Liga dos Campeões.
O Benfica procura a segunda reviravolta como visitante nas taças europeias de futebol, que será a 12.ª no total, no terreno do Chelsea, depois do desaire por 1-0 em Lisboa, nos quartos de final da Liga dos Campeões.
Um golo do marfinense Salomon Kalou, aos 75 minutos, deu vantagem aos londrinos na primeira mão, disputada no Estádio da Luz, e vai obrigar os “encarnados” a um esforço semelhante ao empreendido na deslocação em Bucareste, na primeira eliminatória da Taça UEFA de 1999/2000.
Na altura, os romenos adiantaram-se na Luz graças a um golo de Nastase, mas a as “águias” redimiram-se na segunda mão, com golos de Maniche e do espanhol Chano, naquela que foi, até agora, a única reviravolta em reduto alheio.
Caso supere o Chelsea, o Benfica consegue a sua segunda reviravolta na presente temporada, depois de ter afastado os russos do Zenit, que venceram por 3-2, em São Petersburgo, e perderam 2-0, em Lisboa.
O uruguaio Maxi Pereira, nos descontos da primeira parte, e o jovem internacional “AA” luso Nelson Oliveira, no tempo extra da segunda, apontaram os tentos dos “encarnados”.
Este foi a 10.ª vez que o Benfica virou uma eliminatória em casa, sendo que o primeiro “carrasco” dos “encarnados” foram os alemães do Nuremberga, que, nos quartos de final da Taça dos Campeões de 1961/62, ganharam em casa por 3-1 e, depois, foram goleados no antigo Estádio da Luz por esclarecedores 6-0.
Seguiram-se os holandeses do Feyenoord (1971/72), por duas vezes os suecos do Malmö (1972/73 e 80/81), os gregos do Olympiacos (83/84) e os jugoslavos do Estrela Vermelha (84/85), estes últimos após um 2-3 fora (2-0 em casa).
Em 1989/90, nas meias-finais da Taça dos Campeões, o Benfica conseguiu a mais lendária reviravolta, ao vencer em casa o Marselha por 1-0, com um golo apontado pelo angolano Vata, com a mão, após o desaire por 2-1 no Velódrome.
As duas últimas “viradas” tinham acontecido recentemente, face aos franceses do Paris Saint-Germain (1-2 fora e 3-1 em casa), na Taça UEFA de 2006/2007, e aos italianos do Nápoles (2-3 fora e 2-0 em casa), na mesma competição, em 2008/2009.
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