Roger Schmidt fez apenas uma alteração no onze inicial relativamente ao que iniciou a partida da primeira-mão, na Luz; David Neres ficou em Lisboa e foi substituído por Chiquinho. O técnico alemão mostrou que, tal como adiantara na antevisão, nada estava garantido e resolveu não facilitar.

Já Henrik Jensen, em comparação com a equipa que começou o encontro da Luz, fez quatro alterações; Sviatchenko, Sorensen, Rigone e Dyhr deram lugar a Thychosen, Evander, Paulinho e Onyedika, indicando assim um maior pendor ofensivo para a equipa nórdica, que procurava recuperar os três golos de diferença que trazia da primeira-mão.

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Benfica a controlar, Enzo continua a marcar

O jogo começou numa toada mais morna com o Benfica a controlar totalmente as operações e acercando-se muitas vezes da área do Midtjylland, mas sem fazer criar verdadeiras oportunidades de golo; a primeira surgiu à passagem do minuto 18 com um cabeceamento de Gonçalo Ramos após bom cruzamento de Grimaldo.

O Midtjylland mostrava vontade, saindo a jogar desde a sua zona defensiva, mas encontrando muitas dificuldades em construir jogadas de perigo. Nem através das bolas paradas os nórdicos ameaçavam; apenas Juninho ameaçou com um remate aos 14 minutos, encaixado tranquilamente por Vlachodimos.

O controle total do jogo por parte dos encarnados acabou por se materializar em golos; à passagem do minuto 23 Gonçalo Ramos descaiu para a esquerda e, já dentro da área cruzou para o espaço vazio onde surgiu Enzo Fernández a empurrar facilmente para o golo; se dúvidas houvesse quanto ao vencedor da eliminatória, elas estavam agora esclarecidas.

Águias relaxam e Midtjylland ameaça

Já em vantagem, o Benfica manteve a toada ofensiva, continuando a pressionar alto e a desenhar rápidas e bem definidas jogadas de ataque que ameaçavam trazer o segundo golos dos encarnados.

O Midtjylland perdeu algum do ânimo dos minutos iniciais, continuando a jogar na expectativa, à procura de um erro do adversário. Esse erro aconteceu mesmo, à passagem do minuto 36; perda de bola de Gilberto e Paulinho a passar por Otamendi e a rematar para defesa apertada de Vlachodimos.

Os dinamarqueses voltaram a ameaçar cinco minutos depois; bola picada para a área, a defesa do Benfica não conseguiu afastar e deixou Evander na cara do golo, mas o brasileiro não teve engenho para bater Vlachodimos.

Mais controle e mais golos

Ao intervalo, Roger Schmidt resolveu mexer no ataque; tirou Rafa e Gonçalo Ramos e fez entrar Yaremchuk e Henrique Araújo. Com a eliminatória totalmente controlada, os encarnados deram mais iniciativa de jogo ao Midtjylland, permitindo aos dinamarqueses aproximarem-se mais vezes da área das águias.

Todavia o Benfica acabou por chegar ao segundo; 56 minutos e, após um canto curto na esquerda, João Mário cruzou e encontrou Henrique Araújo que, de cabeça, fez o 2-0.

O Midtjylland acabou por responder também com um golo pouco tempo depois; à passagem dos 63 minutos, um cruzamento da esquerda encontrou a cabeça de Kaba que atirou com estrondo na barra, na recarga, Pione Sisto rematou de primeira e bateu Vlachodimos.

O melhor ficou para o fim

Apesar do golo dos dinamarqueses, o Benfica continuou dono e senhor do jogo, controlando o ritmo da partida a seu belo prazer, exceção feita para alguns rápidos contra-ataques do Midtjylland que nunca chegaram a criar verdadeiro perigo.

O momento alto da partida chegou já perto do fim; 88 minutos e Diogo Gonçalves a receber a bola na esquerda, a fletir para o meio e a disparar do meio da rua para um golo simplesmente fantástico!

Com este triunfo, o Benfica chega ao 'playoff' de acesso à fase de grupos da Liga dos Campeões; os encarnados irão encontrar o Dínamo de Kiev ou Strum Graz.

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