No estádio Axa encontraram-se as duas equipas do grupo H que ainda não tinham somado qualquer ponto na prova. A verdade é que durante a maior parte do primeiro tempo deu para perceber as razões que levam a que Braga e Partizan tenham duas derrotas nos dois jogos disputados.

O que se viu no relvado, durante longos minutos, foi pouco futebol para uma competição como a Liga dos Campeões. A velocidade não era muita, os passes errados sucediam-se e as oportunidades de golo escasseavam. As duas equipas acusavam por demasia a importância deste encontro, em que está em causa os primeiros pontos nesta competição europeia.

Durante a primeira meia hora de jogo, o Braga não tinha rematado uma única vez em direcção da baliza de Stojkovic. Mas num livre directo cobrado por Lima, aos 35 minutos, tudo mudou.

O avançado brasileiro encheu o pé e rematou colocado para a baliza de Stojkovic. O guarda-redes sérvio bem se esticou nas não conseguiu lá chegar. Desta forma o Braga passou para a frente do marcador, num golo que faz história pois é o primeiro do Braga na fase de grupos da Liga dos Campeões.

A partir deste golo, acordaram os adeptos do Braga, que estavam embalados pela sonolência dos primeiros minutos, e acordaram os jogadores das duas equipas que começaram a fazer mais pela vida. O jogo ficou mais aberto, mais rápido e mais bonito para quem o vê a partir das bancadas.

Apesar da reacção do Partizan ao golo sofrido, Felipe não teve dificuldades de maior até ao final da primeira parte.

 Na segunda parte, o jogo mudou e muito. O bom futebol apresentado nos minutos finais da primeira parte estendeu-se para o segundo tempo. O Sporting de Braga entrou melhor,com maior dinâmica do que o adversário, e disposto a chegar ao segundo golo. O remate de cabeça de Paulão e o remate de Lima à meia volta são sinónimo dessa intenção. No entanto, entre os postes, Stojkovic opôs-se bem nas duas ocasiões.

O treinador do Partizan, Stanojevic, não estava feliz com o que via e aos 54 minutos já havia feito duas alterações. Entraram Medo e Pierre Boya. Estes dois jogadores proporcionaram momentos de alguma aflição à defesa bracarense. Desde remates a fora da área a cruzamentos “venenosos” que iam sendo cortados pela defensiva bracarense.

A partida estava dividida e os lances de perigo que não existiram na primeira parte, multiplicavam-se agora junto das duas balizas. A verdade é que os dois guarda-redes sobrepunham-se da melhor forma às intenções dos ataques.

O último fôlego do Partizan, na tentativa de empatar a partida, foi dado pelo avançado Cléo. O jogador brasileiro rematou de fora da área e proporcionou uma defesa fantástica a Felipe.

A um minuto do fim, o Braga pôs um ponto final no jogo ao fazer o 2-0. É no contra-ataque  que a equipa de Domingos Paciência se sente como “peixe na água” devido à velocidade de execução dos seus jogadores mais avançados e isso ficou evidente no lance que deu origem ao 2-0.

Aos 89 minutos, Alan fez um passe de qualidade a isolar Luís Aguiar, o uruguaio correu em direcção à baliza e no momento certo passou a bola para Matheus. O brasileiro só teve de encostar e fazer o segundo golo dos minhotos.

Com esta vitória (2-0), o Braga conquista os primeiros três pontos nesta fase de grupo da Liga dos Campeões, sobe ao terceiro lugar e mantém as aspirações na passagem à próxima fase da prova, uma vez que o Shakhtar, segundo classificado, perdeu em Inglaterra diante do Arsenal.

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