De acordo com o estudo, as economias de Inglaterra, Itália e Espanha foram as que mais beneficiaram com os valores gerados pela competição, que junta 32 equipas em cada edição.

Simon Chadwick, que dirigiu o estudo, considera que a competição, "bastante atractiva para os patrocinadores", dá um "importante contributo para a saúde económica e comercial da Europa" e "uma autêntica alavanca para os clubes".

A presença na Liga dos Campeões rende a cada equipa 3,8 milhões de euros, enquanto a participação na fase de grupos "dá" 3,3 milhões (550 000 por jogo). Um triunfo na fase de grupos garante um valor de 800 000 euros, e um empate 400 000.

Caso se qualifique para os oitavos-de-final, em que assegurará um prémio de três milhões de euros, só com vitórias, uma equipa assegurará um prémio monetário de 14,9 milhões de euros.

Na presente edição da Liga dos Campeões, o Bordéus, de França, foi a equipa que mais "facturou", tendo garantido 11,5 milhões, valor ao qual acrescem os três milhões pela presença nos oitavos-de-final, cujo sorteio se realiza hoje.

O FC Porto, único representante português na presente edição da prova, arrecadou até final da fase de grupos 10,3 milhões de euros, valor ao qual acrescem os 5,4 milhões de euros das transmissões televisivas.

Segundo o estudo, o impulso económico médio, derivado da qualificação para os oitavos-de-final, pode ser dividido em 28 por cento pelo prémio monetário da UEFA, 24 por cento pelo pagamento das receitas comerciais, 20 por cento das receitas em bilhetes, 16 por cento pelas receitas comerciais e de marketing e 12 por cento pelos aumentos no valor dos jogadores.

Ainda segundo o estudo, a vitória na última edição da Liga dos Campeões gerou ao Barcelona receitas na ordem dos 110 milhões de euros.