O futebolista da Juventus Giorgio Chiellini considerou hoje que o português Cristiano Ronaldo, do Real Madrid, consegue inspirar-se e fazer a diferença nos grandes jogos europeus.
“São muitas as equipas que sofreram golos de Cristiano Ronaldo e não seremos os últimos, porque ele continuará a marcar muitos. Tentaremos travá-lo, mas é um facto que ele nestes jogos se inspira e marca a diferença”, sublinhou Chiellini na conferência de imprensa de lançamento do jogo de terça-feira com o Real Madrid, dos quartos de final da Liga dos Campeões.
O central da ‘Juve’ admite mesmo que não é possível, individualmente, parar o internacional português.
“Seria presunção pensar que podemos anular o Cristiano. Só através do coletivo poderemos limitar a sua ação e os ‘estragos’ que pode causar”, afirmou.
Cristiano Ronaldo chega ao embate de terça-feira em Turim no seu melhor momento da época, autor de nove golos pelo Real Madrid nos últimos quatro jogos, ele que tem sido o pesadelo da ‘vecchia signora’, à qual marcou sempre golos na Liga dos Campeões.
Nos últimos cinco jogos frente à Juventus, o português ‘assinou’ sete golos, dois deles na final da Liga dos Campeões da época transata, disputada em Cardiff, no País de Gales.
Só uma equipa supera o registo da Juventus no que toca ao português, o Bayern Munique, ao qual Cristiano marcou nove golos.
Cristiano Ronaldo iniciou a sua saga frente à Juventus numa fase de grupos, mais precisamente a 23 de outubro de 2013, quando deu o triunfo ao Real Madrid no Santiago Bernabéu com um ‘bis’, com o primeiro golo a ser marcado logo aos quatro minutos e o segundo de penálti, numa partida em que Girgio Chiellini seria expulso aos 47 minutos.
Em Turim voltou a ‘assinar o ponto’ com um golo que impulsionou o Real Madrid rumo aos oitavos de final da Liga dos Campeões, em resposta a um golo inaugural do internacional chileno Arturo Vidal, numa partida que terminou empatada a dois golos, com Gareth Bale a fazer o segundo dos ‘merengues’.
Dois anos volvidos, Real Madrid e Juventus voltaram a cruzar-se no caminho, desta vez nas meias-finais.
A cinco de maio de 2015, em Turim, Álvaro Morata, cedido pelo Real Madrid à Juventus, restabeleceu o empate em resposta ao golo inaugural de Cristiano Ronaldo, abrindo caminho à reviravolta que seria consumada pelo avançado argentino Carlos Tévez, na execução de um penálti cometido por Dani Carvajal.
No jogo do Santiago Bernabéu, não houve ‘remontada’ numa eliminatória que será recordada pelo papel preponderante de Morata, o qual, depois de eliminar o Real Madrid com outro golo na segunda mão, acabou por regressar à ‘casa blanca’. No entanto, nem a eliminação dos ‘merengues’ impediu Cristiano Ronaldo de marcar o primeiro golo da partida, um golo que não chegou para alcançar a sonhada final com o FC Barcelona.
A ‘vingança’ consumou-se em Cardiff na época passada, na final da Liga dos Campeões, mas até aí registou-se um percurso ascensional de Cristiano Ronaldo com golos decisivos a adversários da grandeza do Bayern Munique e do Atlético Madrid, culminado com dois golos na final na goleada por 4-1 à Juventus, convertendo o Real Madrid na primeira equipa a conquistar a competição duas vezes consecutivas.
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