O futebolista internacional português Cristiano Ronaldo é, por antecipação, a grande figura do “duelo” dos oitavos de final da Liga dos Campeões entre o “seu” Real Madrid e o Manchester United, que o transformou em grande “estrela” mundial.
Proveniente do Sporting, o jogador madeirense chegou “miúdo” a Old Trafford, no defeso de 2003, com apenas 18 anos, e ai subiu até ao topo, para, seis anos volvidos e, a troco de 94 milhões euros, ainda a maior transferência da história do futebol, rumar aos “merengues”.
Foi um percurso de ilustre desconhecido a melhor jogador do Mundo, no “papel”, ao ser coroado pela FIFA e o France Football, com a Bola de Ouro, como o melhor jogador do Mundo em 2008, depois de ajudar os ingleses a conquistar a Liga dos Campeões.
O internacional luso tentou, aliás, sair logo no defeso de 2008, após o Europeu, mas viria a cumprir uma sexta e derradeira temporada pelos “red devils”, dos quais saiu já como o preferido dos adeptos.
Em seis épocas, aumentou a lenda da mítica camisola “7” do United, envergada anteriormente por figuras como George Best (470 jogos /179 golos), Bryan Robson (461/99), Eric Cantona (185/82) ou David Beckham (394/38).
Por seu lado, Cristiano Ronaldo disputou 292 encontros, conseguindo 118 golos, incluindo os 31 na edição 2007/2008 da Liga inglesa que lhe valeram a Bota de Ouro.
Nessa temporada, também foi o melhor marcador da Liga dos Campeões, com oito golos, uma deles face ao Chelsea, na final, que chegou aos 120 minutos com uma igualdade (1-1) e só foi resolvida na “lotaria” (6-5), sendo que o português falhou, mas foi salvo por uma escorregadela de John Terry.
Pelo United, Ronaldo marcou também em outras finais, nomeadamente da Taça de Inglaterra de 2003/2004 (3-0 ao Milwall) e da Taça da Liga de 2005/2006 (4-0 ao Wigan).
No Mundial de clubes, logrou igualmente faturar, mas nas “meias”, face ao Gamba Osaka (5-3), ficando em “branco” na final, mas conquistando o troféu, com um triunfo por 1-0 face à Liga de Quito, selado por Wayne Rooney.
Foi uma aventura que começou a 16 de agosto de 2003, dia em que, em Old Trafford, entrou aos 61 minutos, para o lugar de Nicky Butt, e logo encantou os adeptos, ajudando o “onze” de Alex Ferguson a golear o Bolton (4-0).
Já a despedida, a 27 de maio de 2009, foi bem mais amarga, com uma derrota por 2-0 face ao FC Barcelona (golos de Eto’o e Messi), no Estádio Olímpico de Roma, na final da edição 2008/2009 da “Champions”.
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