A história nos últimos dez anos, pelo menos, mostra-nos que o FC Porto só cai uma vez. Quando os azuis e brancos têm uma época menos conseguida no ano seguinte erguem-se com muita vontade de não voltar a defraudar os adeptos. Depois de Paulo Fonseca não ter conseguido vencer sequer um jogo em casa na fase de grupos da Liga dos Campeões, o FC Porto de Lopetegui começou a sua caminhada europeia com uma goleada em grande estilo. Seis golos, uma grande exibição, perante um adversário, é verdade, que ficou aquém do esperado.

Mas falar do FC Porto faminto de golos sem falar de Yacine Brahimi seria um crime. O argelino de 24 anos, que jogou a médio ofensivo, apontou três dos seis golos. Começou por aproveitar uma ‘oferta’ do guarda-redes Chernik, desenhou uma jogada individual soberba para o segundo golo e terminou a sua exibição com um livre direto para o hat-trick da noite.

O argelino torna-se assim no primeiro jogador da história do FC Porto a marcar três golos numa partida no formato atual da Liga dos Campeões. Brahimi foi a figura da primeira jornada do Grupo H no Dragão mas houve outros que se seguiram. Jackson Martínez marcou mais um golo, o terceiro do encontro, tendo finalizado de cabeça. O avançado colombiano ainda podia ter bisado mas a trave impediu que assim fosse.

Se há jogador que tem os pés em brasa é o extremo espanhol Adrián López, não pelas grandes exibições com a camisola do FC Porto mas sim pelo valor que custou aos cofres portistas – 11 milhões de euros. Contudo, o ex-Atlético de Madrid redimiu-se e estreou-se a marcar em jogos oficiais. O quinto da partida. À parte disso, o espanhol pouco fez nos primeiros 45 minutos, mas empenho não lhe faltou.

Com os três pontos assegurados, e a pensar no campeonato, defrontando o Boavista no domingo, Julen Lopetegui fez de imediato três substituições, tendo entrado Evandro, Aboubakar e Tello para os lugares de Brahimi, Jackson Martínez e Herrera.

O último golo da partida foi apontado por Aboubakar, outro dos reforços desta temporada. O camaronês entrou aos 64 minutos para o lugar de Jackson Martínez e, passados doze minutos, marcou numa jogada de insistência.

Nota ainda para Ricardo Quaresma, que surpreendeu ao ganhar a titularidade. O extremo português soube fazer aquilo que faz de melhor, desequilibrar pelas alas, algo que se viu durante o segundo tempo, depois de uma primeira parte onde esteve muito pressionado pela defesa adversária.

Sobre o BATE Borisov há pouco a dizer. Uma equipa limitada, que não soube aproveitar a desatenção de Fabiano. Os bielorrussos terão de ‘pedalar’ para chegar, pelo menos, ao terceiro lugar do grupo.

Noite de gala no Dragão que culminou com o melhor resultado de sempre neste formato da Liga dos Campeões por parte dos portistas, assim como o resultado mais avantajado nesta primeira ronda da Liga dos Campeões.

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