Arsène Wenger criticou a forma como o árbitro sueco Martin Hansson permitiu que Ruben Micael marcasse o livre indirecto no lance em que o FC Porto se adiantou no marcador, 2-1, através de Falcao.

The Guardian, The Telegraph, The Sun, The Independent e o The Times fazem eco do desagrado do técnico francês do Arsenal, que criticou e culpou Hansson por ter permitido que os jogadores do FC Porto marcassem rapidamente o polémico livre indirecto, dentro da área inglesa.

Na sequência de um atraso do defesa Sol Campbell, o guarda-redes Lukasz Fabianski agarrou a bola e o árbitro marcou livre indirecto. Hansson pediu a bola ao guarda-redes e entregou-a a Ruben Micael, que marcou de imediato a falta, permitindo a Falcao rematar e marcar golo sem qualquer oposição da defensiva do Arsenal.

O The Times online notícia ainda, acompanhado por uma fotografia, a insatisfação do defesa Sol Campbell, que acusa Hansson de o ter bloqueado quando tentava impedir Ruben Micael de cobrar rapidamente a falta.

No final do jogo de quarta-feira, Wenger mostrou-se visivelmente insatisfeito com o trabalho de Hansson, o árbitro que "ofereceu" à selecção francesa o apuramento para o Mundial, depois do lance com a mão de Henry.

"Se for sempre assim, isto é melhor que uma grande penalidade. Se deixam o jogador colocar a bola em jogo sem qualquer tipo de defesa por parte do adversário, é impossível conseguir defender. É melhor que uma grande penalidade", afirmou.

E concluiu: "É difícil perceber isto, mas quem sou eu. Se calhar não sou inteligente o suficiente para perceber. O árbitro fez um golo de um lance sem perigo. Além disso, como viu o passe de Campbell e percebeu a intencionalidade?", avançou.