O Manchester City, de Pep Guardiola, conseguiu na época passada a vitória que há muito ansiava na Liga dos Campeões em futebol e parte para a temporada 2023/24 como o principal candidato a novo triunfo.
Além dos campeões europeus e ingleses, a ‘Champions’ tem os favoritos do costume, nomeadamente os espanhóis do Real Madrid, recordista de triunfos na prova, com 14, e o Bayern Munique, vencedor das derradeiras 11 edições da ‘Bundesliga’.
Os italianos do AC Milan, do Inter Milão e do Nápoles, os ingleses do Arsenal e do Manchester United, os espanhóis do FC Barcelona e os franceses do Paris Saint-Germain surgem numa segunda linha de pretendentes à conquista da ‘orelhuda’.
Os candidatos são todos do ‘top 5’, que tem 19 das 32 equipas, incluindo Borussia Dortmund, Leipzig e Union Berlim (Alemanha), Atlético de Madrid, Sevilha e Real Sociedad (Espanha), Lens (França), Newcastle (Inglaterra) e Lazio (Itália).
Portugal, com Benfica, FC Porto e Sporting de Braga, e Países Baixos, com Feyenoord e PSV Eindhoven, são os únicos países, entre os restantes, com mais do que um representante, numa fase de grupos que conta com formações de 15 nações.
Nenhuma dessas formações parece, porém, capaz de repetir o feito dos ‘azuis e brancos’, os últimos campeões fora do ‘top 4’, em 2003/04, com José Mourinho - depois disso só se registaram vitórias de alemães, espanhóis, ingleses e italianos.
Entre os candidatos, os ‘citizens’, na oitava temporada sob o comando de Guardiola, são os principais favoritos, já que mantiveram a base da equipa que venceu a prova em 2022/23, sendo exceções o médio alemão Gündogan e o extremo argelino Mahrez, que optou por ir ganhar milhões para a Arábia Saudita.
Para compensar estas saídas, o Manchester City contratou o médio croata Mateo Kovacic e o extremo belga Jérémy Doku, e deu mais profundidade a um plantel ainda curto, com mais um médio, o internacional português Matheus Nunes, ainda por estrear, e o central croata Josko Gvardiol.
Assim, de ‘mansinho’, foram mais de 200 milhões de euros investidos numa equipa que foi crescendo ao longo dos últimos anos e que se tornou ainda mais ‘temível’ na época passada, com a chegada do temível avançado norueguês Erling Haaland, o maior goleador da atualidade.
Rúben Dias e Bernardo Silva, ambos titulares indiscutíveis de Portugal, são também peças fulcrais no City, como o também ex-benfiquista e guarda-redes brasileiro Ederson, o médio espanhol Rodri ou o médio belga Kevin De Bruyne.
Se o City está mais forte, o Real Madrid nem por isso, pois apesar de o reforço Jude Bellingham ter tido um começo fulgurante, a qualquer momento será sentida a falta dos golos do francês Karim Benzema, mais um que se rendeu aos milhões árabes.
Quanto ao Bayern, perdeu Cancelo, Paavard, Lucas Hernández e Mané, mas viu chegar Kim Min-jae, o português Raphaël Guerreiro e, especialmente, Harry Kane, ‘eterno’ avançado do Tottenham e melhor marcador da história da seleção inglesa.
Os dois clubes de Milão, o AC Milan, de Rafael Leão, e o Inter, de Lautaro Martínez, também continuam fortes, como o Nápoles, que segurou Osimhen e Kvaratskhelia, enquanto o Arsenal juntou Rice e Havertz a um conjunto já fortíssimo, e o United confia em Bruno Fernandes e Rashford.
Por seu lado, o FC Barcelona, agora de João Cancelo e João Félix, tem, apesar dos problemas financeiros, uma equipa recheada de craques e outros a despontar, como o ‘menino’ Lamine Yamal, enquanto o Paris Saint-Germain juntou Lucas Hernández, Skrniar, Ugarte, Asensio, Gonçalo Ramos, Dembélé e Kolo Muani a Mbappé, depois de dizer adeus a Messi e Neymar.
A edição 2023/24 da Liga dos Campeões arranca esta terça-feira e encerra em 01 de junho, dia em que se conhecerá o sucessor do Manchester City, no Estádio de Wembley, em Londres.
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