Michael Oliver pronunciou-se sobre a decisão de marcar uma grande penalidade a favor do Real Madrid nos descontos e que acabou por afastar a Juventus das meias-finais da Liga dos Campeões. Em jogo da segunda-mão dos quartos-de-final da prova, o juiz inglês assinalou uma grande penalidade de Benatia sobre Lucas Vázquez aos 90 minutos, que Cristian Ronaldo converteu e apurou os 'merengues'

A decisão gerou muita polémica, com Buffon a protestar de forma veemente e a ser expulso por Michael Oliver. Uma decisão que levou o guarda-redes italiano a dizer que o juiz ""tinha um caixote do lixo no lugar do coração" e que "devia ter ficado na bancada a comer batatas". A polémica continuou nas bocas do mundo por vários duas, com opiniões contrárias: uns defendem que foi falta, outros que o árbitro exagerou.

Em entrevista à Federação Inglesa de Futebol, Michael Oliver falou sobre os dias que se seguiram a esse jogo.

"Foram uns dias estranhos. Mas foi bom que tantas pessoas, dentro e fora do futebol, me oferecessem apoio. Foi bastante humilde e significou muito para mim. Houve pessoas que me abordaram na rua e outras, ligadas à modalidade, que me enviaram mensagens. É bom saber que se tenho apoio", revelou.

O jovem árbitro foi o escolhido para apitar a final da Taça de Inglaterra entre o Chelsea de Conte e o Manchester United de José Mourinho, marcado para o dia 19 de maio. Uma escolha que deixa o árbitro orgulhoso.

"Fiquei muito orgulhoso. Quando se começa, dirigir a final da Taça não é algo que passe sequer pela cabeça. À medida que progrides, torna-se um objetivo mais realista. É uma oportunidade que aparece uma vez na carreira", comentou.