O Benfica defronta amanhã o PAOK de Salónica, no Estádio da Luz, em jogo a contar para a primeira mão do 'playoff' da Liga dos Campeões depois de ultrapassar os turcos do Fenerbahçe na terceira pré-eliminatário. Miguel Vítor conhece bem a realidade do clube grego e apesar de reconhecer algum favoritismo à equipa de Rui Vitória adverte para as dificuldades que o Benfica vai encontrar em Salónica.

Em entrevista ao jornal A Bola, o jogador dos israelitas do Hapoel Beer Sheva fez uma antevisão dos próximos confrontos do Benfica com o PAOK de Salónica.

"Olhando para as duas eliminatórias que o PAOK já ultrapassou, com o Basileia e Spartak Moscovo, percebe-se que o Benfica não pode vacilar ou desvalorizar o adversário. Para os adeptos o Fenerbahçe até pode ser um nome mais sonante que o PAOK na Europa, mas creio que neste momento como equipa o PAOK será adversário mais forte e pode causar mais perigo. Conhecendo bem a forma como o Benfica trabalha sei que não vão desvalorizar e vão estudar bem o adversário e estar preparados", começou por dizer Miguel Vítor sobre a eliminatória entre Benfica e PAOK.

Apesar de estar afastado do PAOK desde 2015/2016, Miguel Vítor continua a acompanhar a realidade do clube helénico e deixou boas indicações sobre o internacional sérvio Prijovic.

"Pelkas é o único que está no onze e era do meu tempo. Gosto do ponta-de-lança, o internacional sérvio que esteve no Mundial, Prijovic. Parece-me um jogador bastante forte e perigoso na área. O PAOK tem igualmente uma boa organização defensiva. Essa será seguramente uma das apostas para a primeira mão: tentar defender bem e apostar no contra-ataque para levar resultado favorável para Salónica. O ideal para o Benfica será conseguir bom resultado na primeira mão porque o jogo na Grécia será complicado principalmente devido ao ambiente, sempre muito quente", afirmou o central português formado no Benfica.

"O PAOK em casa é forte, com o Spartak esteve a perder por 2-0 e deu a volta com a ajuda do público para 3-2 em cerca de 10 minutos. Mas o Benfica também está habituado a esses ambientes, como se viu na Turquia", sentenciou Miguel Vítor.