O treinador do Paris Saint-Germain, equipa que ainda procura o seu primeiro título europeu, reconheceu que a transferência hoje da final da Liga dos Campeões de futebol para Paris é “uma motivação suplementar”.

“É uma motivação suplementar. Seria incrível ter essa oportunidade [jogar a final no Stade de France], mas ainda temos muito trabalho à nossa frente”, disse Mauricio Pochettino, depois de a UEFA anunciar hoje um novo palco para a final.

O Paris Saint-Germain, finalista vencido em 2019/20, atual equipa de Lionel Messi, além de Neymar, Di Maria ou Mbappé, venceu o Real Madrid em casa por 1-0, na primeira mão dos oitavos de final, estando a segunda mão agendada para 09 de março, em Madrid.

A UEFA anunciou hoje, no seguimento de uma reunião de urgência do seu comité executivo, que a final da edição de 2021/22 da Liga dos Campeões de futebol vai ser disputada em Paris, em vez de São Petersburgo.

Um dia depois de ter condenado “veementemente a invasão militar” da Rússia à Ucrânia, a UEFA reuniu para avaliar a situação na Ucrânia, decidindo retirar à Rússia a organização da final da ‘Champions’, marcada para 28 de maio.

O estádio que acolheria a final em São Petersburgo tem o nome do gigante da energia Gazprom, um dos principais patrocinadores da UEFA desde 2012.

A Rússia lançou na quinta-feira de madrugada uma ofensiva militar na Ucrânia, com forças terrestres e bombardeamento de alvos em várias cidades, que já provocaram pelo menos mais de 120 mortos, incluindo civis, e centenas de feridos, em território ucraniano, segundo Kiev. A ONU deu conta de 100.000 deslocados no primeiro dia de combates.

O Presidente russo, Vladimir Putin, disse que a "operação militar especial" na Ucrânia visa "desmilitarizar e desnazificar" o seu vizinho e que era a única maneira de o país se defender, precisando o Kremlin que a ofensiva durará o tempo necessário, dependendo de seus "resultados" e "relevância".

O ataque foi condenado pela generalidade da comunidade internacional e motivou reuniões de emergência de vários governos, incluindo o português, e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO), União Europeia (UE) e Conselho de Segurança da ONU, tendo sido aprovadas sanções em massa contra a Rússia.