Nuno Espírito Santo, treinador do FC Porto, fez esta segunda-feira a antevisão do encontro com o Copenhaga e garantiu que o desejo de vitória não está relacionado com um "sentimento de revolta" na sequência da eliminação da Liga dos Campeões, diante do Chaves. Ainda assim, o técnico voltou a abordar a questão das arbitragens.

"Consideramos acima de tudo que quando somos prejudicados, e o FC Porto tem sido, não nos podemos calar. Quando é por demais evidente, fazemo-lo com mais vigor. Lamentamos situações particulares, e em relaçao aos últimos empates, lamentamos duas coisas: uma delas é o trabalho dos árbitros, outra é a falta de produção ofensiva. O que podemos controlar é o jogo e a eficácia da equipa. Fazemos isso no processo de treino, só assim conseguiremos melhorar e continuar a crescer. Queremos ser uma das melhores equipas da Europa, queremos estar entre as melhores", disse o técnico em conferência de imprensa.

"Nós temos uma equipa jovem, a maior parte do plantel pode estar pela primeira vez nos oitavos-de-final da Champions League. Não há sentimento de revolta, o que há é uma nova oportunidade de mostrar que o que aconteceu na sexta-feira nao é o que queremos ser. Não queremos sentimentos de revolta, porque esses podem cegar-nos, e esse é um erro muito grande", prosseguiu.

"Não podemos apagar da memória o que aconteceu na sexta-feira. Já trabalhámos sobre isso. Estamos conscientes dos erros que cometemos nesse jogo e não queremos que isso se repita. Devemos rapidamente reagir. Isso faz-se pensando que temos muito pela frente, que amanhã podemos dar um passo determinante para aquilo que começámos em agosto. Temos uma oportunidade ótima para estar nos oitavos. Esse é o nosso caminho", rematou o técnico.

O FC Porto defronta o Copenhaga na terça-feira, a partir das 19h45 (hora de Lisboa), em partida da Liga dos Campeões.