O português Paulo Fonseca, treinador do Shakhtar Donetsk, eliminado pela Roma nos oitavos de final da Liga dos Campeões, lamenta que a equipa ucraniana tenha "dominado" o jogo sem que daí tenha tirado proveito.
"Cometemos um único erro no jogo e o Roma aproveitou. Há que dizer aquilo q ue foi a realidade do jogo. O Shakhtar teve coragem, chegou aqui e assumiu o jogo e acaba o com menos um jogador mas com perto de 65 por cento de posse de bola. Dominámos, mesmo com menos um, encostámos o Roma na sua área, mas o futebol é isto mesmo, a este nível não podemos cometer erros", começou por dizer o técnico português após o final do jogo em Roma.
"Não fomos muito perigosos, mas o Roma também não foi, tentou ter a bola e pressionar e não conseguiu, teve que recuar as linhas. A eliminatória não ficou decidida hoje. Podia ter ficado decidida na primeira mão se tivéssemos concretizado as ocasiões que tivemos para vir com uma vantagem mais confortável para aqui", acrescentou Paulo Fonseca.
Questionado sobre o seu futuro no clube ucraniano, Paulo Fonseca foi evasivo.
"Quem não gosta de jogar nesta competição? Obviamente que gostaria de voltar a participar. Gosto muito de estar neste clube e das pessoas do clube e gosto de estar na Ucrânia. Temos feito um trabalho fantástico, vamos ver o que acontece, o futuro próximo dirá", frisou.
"Há que perceber toda a questão. Todos nós sabemos que a liga ucraniana não tem o nível da Seria A ou da liga inglesa, isso é um contra para o Shakhtar. Temos bons jogadores mas não compramos jogadores caros, formamos jogadores. Se compararmos os orçamentos das equipas ucranianas com os dessas equipas é uma diferença enorme. É fácil perceber porque é difícil chegar mais longe, é complicado lutar contra o poderio destas equipas", sentenciou Paulo Fonseca sobre a diferença de orçamentos.
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