A polícia de Marselha vai impedir os adeptos do Paris Saint-Germain (PSG) de envergar no domingo adereços do clube na cidade francesa, para evitar desacatos durante a final da Liga dos Campeões de futebol.
O objetivo da medida é o de evitar desacatos entre os reconhecidamente ferrenhos adeptos do Marselha, treinado pelo português André Villas-Boas, e os do PSG, que disputam pela primeira vez o jogo decisivo, frente ao Bayern de Munique, no Estádio da Luz, em Lisboa.
O decreto das autoridades, que será publicado na sexta-feira, veta que os seguidores do PSG trajem a t-shirt do clube, estejam munidos de bandeiras ou qualquer objeto que os identifique na cidade que alberga o seu rival histórico no campeonato francês, o Olympique de Marselha.
Na terça-feira, quando os parisienses garantiram um lugar na final, com triunfo por 3-0 sobre os alemães do Leipzig, alguns ‘ultras’ marselheses tentaram evitar a transmissão do jogo em alguns bares da cidade do sul do país e agrediram mesmo adeptos do PSG.
“Não proibimos que as pessoas vejam o jogo, mas tudo o que faça pensar que é um adepto do PSG”, explicam as autoridades, determinadas a evitar conflitos.
Estas medidas não são inéditas, uma vez que já foram adotadas na Liga francesa, ao ser proibido o acesso a alguns seguidores aos arredores do estádio Velodrome, sede do Olympique.
O dispositivo de segurança na noite da final vai ser reforçado, porém o número de efetivos policiais não foi revelado.
A rivalidade entre os clubes levou, inclusivamente, o antigo jogador marselhês e atual comentarista desportivo Éric Di Meco a dizer à emissora RMC que não conte com os seus serviços para a final.
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