A Policia russa anunciou esta quarta-feira que prendeu cerca de 60 desordeiros no exterior do estádio Luzhkini, em Moscovo, durante a segunda parte do jogo entre o Spartak de Moscovo e o Barcelona, para a Liga dos Campeões de futebol.
A agência russa Interfax, citando fonte policial russa, refere que as forças de autoridade foram obrigadas a intervir e a realizar detenções quando um grupo organizado de um clube rival provocava os adeptos do Spartak de Moscovo.
Os elementos detidos transportavam armas brancas, soqueiras, protetores e luvas de boxe, tendo mesmo alguns se envolvido em confrontos físicos com elementos das forças policiais.
O incidente, à margem do jogo Spartak-Barcelona, que terminou com o triunfo dos espanhóis por 3-0, sucede a um outro verificado para o campeonato envolvendo o arremesso de um petardo por um adepto do Zenit, que lesionou o guarda-redes do Dínamo de Moscovo.
Na altura, o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, expressou preocupação sobre a violência no jogo Dínamo de Moscovo-Zenit, que levou à interrupção do mesmo, descrevendo-o como "um incidente, mas não um crime".
«Não pode haver anarquia. As pessoas que promovem estas situações têm que ser postas atrás das grades», referiu Medvedev, visivelmente preocupado com a repercussão que este tipo de incidentes possa ter no anfitrião do Mundial de 2018.
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