Com 1,922 pontos de vantagem sobre a Rússia (45,796 contra 43,874, no somatório dos últimos cinco anos), as equipas lusas têm a possibilidade de arrumar a questão na segunda “mão” dos oitavos de final da Liga Europa.

Um triunfo caseiro do FC Porto sobre o adversário directo CSKA (após a vitória por 1-0 em Moscovo, selada pelo colombiano Guarin), que apurará os lusos e afastará os russos, é essencial para selar já o objectivo.

A juntar ao sucesso dos “dragões”, Portugal precisará de, pelo menos, mais uma equipa apurada, entre Benfica (2-1 ao Paris Saint-Germain) e Sporting de Braga (1-0 ao Liverpool), que jogam a segunda “mão” fora, bem como da previsível eliminação do Zenit (perdeu 3-0 no reduto do Twente).

Caso se cumpram estes pressupostos, o sexto lugar pode ficar, desde já, matematicamente garantido, isto numa época recorde para o futebol luso, que já somou 13,000 pontos, à custa de “imensas” 33 vitórias.

No “ranking” de 2010/2011, Portugal segue mesmo num brilhante quarto lugar, apenas atrás de Inglaterra (15,785 pontos), Alemanha (14,833) e Espanha (13,928).

FC Porto e Sporting de Braga contribuíram cada qual com 17 pontos e o Benfica com 14, enquanto os já eliminados Sporting e Marítimo somaram 13 e quatro, respectivamente, para um total de 65, que, divididos por cinco, valem 13,000 pontos.

Nas pré-eliminatórias, a vitória vale um ponto e o empate meio, sendo que a entrada na fase de grupos da “Champions” vale por si só quatro pontos.

A partir da fase de grupos, os triunfos passam a contar dois pontos e o empate um, com o apuramento para os “oitavos” da Liga dos Campeões a valer cinco pontos.

Os clubes que atingirem os quartos de final, as “meias” e a final, de Liga dos Campeões ou Liga Europa, têm também direito a um ponto extra por cada um desses objectivos.

Depois, os pontos conquistados por cada clube contabilizam para o “ranking” de cada país, que os tem que dividir pelo número de equipas que iniciaram a época.