Rui Vitória recusa entrar em euforia, depois de colocar o Benfica com um “pé e meio” nos oitavos-de-final da Liga dos Campeões. Os bicampeões de Portugal venceram o Galatasaray no Estádio da Luz por 1-0 esta terça-feira e assumiram, de forma isolada, a liderança do Grupo C com nove pontos, mais dois que o Atlético Madrid e mais cinco que os turcos.
Esta é a melhor performance do Benfica na fase de grupos da Liga dos Campeões já que nunca o clube tinha tantos pontos ao cabo de quatro jornadas.
Questionado se os nove pontos em quatro jogos não era uma resposta para quem duvidava das capacidades do técnico e da equipa, principalmente Jorge Jesus que nunca conseguiu ter tantos pontos nesta fase da Champions, nos seis anos em que esteve na Luz, o treinador preferiu frisar que ainda é cedo para se fazer contas.
"Temos um longo caminho a percorrer, o nosso foco é para a frente, nada nos vai desviar deste foco. Disse antes da prova que queríamos disputa-la com dedicação e representando o que era a tradição do Benfica nesta prova. Temos de mostrar a Europa que estamos cá e queremos disputar estas competições. Mas quando se chega a esta situação, com nove pontos, ficamos satisfeitos. Mas dizer claramente que temos a perfeita noção que nada está ganho, há um longo caminho a percorrer. Faltam duas jornadas, vamos aproveitar para tentar garantir a qualificação já no próximo jogo. Mas nada me guia em termos pessoais", disse Rui Vitória, que explicou depois o porquê de o Benfica apresentar-se com duas caras: Uma para a Liga e outra para a Champions.
"Na Liga tivemos alguns dissabores mas nunca viramos a cara a nada, enfrentamos sempre a situação. Queremos ganhar todos os jogos, às vezes é possível, noutras não. Mas esta não é altura para fazermos balanços, a época agora começou, ainda nem chegamos a meio. O comboio ainda agora partiu da estação. No final faremos estes balanços", atirou.
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