O avançado argentino Carlos Tevez recusou-se esta terça-feira a entrar como suplente no jogo do Manchester City em Munique, face ao Bayern Munique, na segunda jornada da Liga dos Campeões em futebol.
O treinador italiano Roberto Mancini queria colocar o jogador na segunda parte, numa altura em que os bávaros já venciam por 2-0, mas o argentino não quis.
«Se fosse eu a decidir, ele sairia do clube», disse o técnico transalpino, em conferência de imprensa, afirmando que iria discutir a questão com os donos do clube, para que estes tomem uma decisão.
O argentino quis deixar o Manchester City no último defeso, mas nenhum clube ofereceu os 50 milhões de libras que os ingleses pretendiam.
Questionado sobre a vontade de Mancini, Carlos Tevez afirmou à Sky Sports, via tradutor, que é um «decisão que lhe cabe a ele».
«Fui sempre profissional durante a minha permanência no clube. A época passada fui o melhor marcador. Disse que queria sair por razões familiares, mas fiquei e tentei sempre fazer o meu melhor», explicou o argentino.
Mancini afirmou que a explicação pode estar no facto de Tevez não ter sido a primeira opção quando o bósnio Edin Dzeko foi substituído (entrou Nigel de Jong, aos 55 minutos).
«Eu é que decido, não é o Carlos (Tevez)», frisou o italiano, acrescentando que «com este tipo de comportamento», o argentino «não pode jogar nunca».
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