Toni Kroos encerrou a sua gloriosa carreira no Real Madrid ao entrar para a história com a conquista da sua sexta Liga dos Campeões este sábado. O médio alemão teve um papel fundamental na vitória do Real Madrid por 2-0 sobre o Borussia Dortmund em Wembley.

Kroos, juntamente com os companheiros de equipa Dani Carvajal, Nacho e Luka Modric, juntou-se à lenda do Madrid, Paco Gento, como os jogadores mais condecorados da história da Taça dos Campeões Europeus.

O treinador do Real, Carlo Ancelotti, disse que a sua porta permanece aberta caso o jogador de 34 anos mude de ideias após anunciar a decisão surpreendente no mês passado de que se iria reformar depois do Euro 2024.

Habitualmente imperturbável, Kroos teve um raro momento de emoção ao dar um murro no ar e apontar para o emblema do clube de Madrid quando foi substituído pelo seu antigo companheiro Modric a poucos minutos do final da partida.

"Ele terminou no topo. Não é possível sair de maneira melhor. Ele é uma lenda do Real Madrid e obviamente todos nós agradecemos pelo que ele fez. Não só pelo seu jogo, mas pela sua atitude, o seu profissionalismo. Ele nunca faltou um dia nestes 10 anos. Esperamos que ele mude de ideias, estamos aqui se isso acontecer." disse Ancelotti após o apito final.

A carreira de Toni Kroos na Liga dos Campeões terminou exatamente onde começou: ao vencer o Dortmund em Wembley. O médio era jogador do Bayern de Munique quando venceu o título europeu em 2013, embora uma lesão o tenha impedido de participar na final.

O Real venceu seis Ligas dos Campeões nas últimas 11 temporadas, com Kroos a participar em cinco dessas conquistas.

"Vou sentir falta disto. Claro que queria despedir-me com esta vitória na Liga dos Campeões. O título significa imenso para mim", afirmou Kroos

Mais glória pode estar para vir ainda durante este verão, agora no plano internacional, com o Campeonato da Europa. Kroos, que tinha abandonado a carreira internacional após a eliminação da Alemanha nos oitavos de final do Euro contra a Inglaterra em 2021, atendeu à chamada do selecionador Julian Nagelsmann, que o convenceu a regressar para um último grande torneio.