O Sporting de Braga deu tudo dentro de campo, tanto no primeiro como no segundo tempo, beneficiando de oportunidades claras de golo. Os ucranianos tiverem um excelente coeficiente de aproveitamento nos momentos de finalização, ao contrário dos bracarenses, Por vezes, cara-a-cara com o guarda-redes, o azar jogou ao lado dos arsenalistas, não tirando mérito às excelentes intervenções de Pyatov.

Pode-se dizer que a derrota do Braga chegou do "Brasil com amor". O brasileiro Adriano Luiz abriu o caminho da vitória ucraniana ao apontar dois golos (56’ e 72’)  e Douglas Costa (90'+1) sentenciou a partida através de grande penalidade.

Depois do 6-0 sofrido em Londres ante o Arsenal, a formação lusa entrou com tudo nesta segunda jornada da Champions, mais atrevido e reconhecível.

Logo aos 3 minutos, os adeptos levaram as mãos à cabeça quando Moisés cabeceou, na sequência de um pontapé de canto, e um defesa da equipa ucraniana cortou a bola em cima da linha.

Os jogadores e adeptos arsenalistas reclamaram duas faltas por assinalar. A primeira originaria uma grande penalidade e a segunda aconteceu à entrada da grande área.

O Shakhtar chegou ao Estádio AXA com a estratégia clara de adormecer a equipa minhota para depois sair em contra-ataque, mas durante os primeiros 45 minutos de jogo não teve grandes oportunidades de se adiantar no marcador.

Quem esteve em destaque no primeiro tempo foi o brasileiro Leandro Salino. O médio defende, constrói e ataca. Aos 28 minutos, numa boa jogada individual, podia ter feito mesmo o golo. Assim como ao minuto 44, quando chutou para fora numa baliza deserta, depois de grande corrida e passe de Matheus.

Nota também para a substituição forçada de Rodríguez, que esta noite regressou à titularidade, por ter sido carregado. Paulão entrou para o lugar do peruano.

Perto do final da primeira parte, o internacional Sílvio brindou os espectadores com um grande remate cruzado à baliza e a bola a sair muito perto da trave de Pyatov.

Na segunda parte, a formação ucruaniana entrou mais destemida mas o que jogou a favor foi a grande eficácia no momento de "matar" os lances.

O primeiro golo do Shakhtar surgiu ao minuto 56, quando Luiz Adriano se desmarcou muito bem e rematou para o golo. O guardião Felipe deu uma ajuda à equipa visitante ao deixar a bola passar por debaixo do corpo.

Em desvantagem, o Braga reagiu bem e, a meio da segunda parte, teve três oportunidades claras de empatar o desafio, incluindo um pontapé de bicicleta de Matheus, mas Pyatov esteve em “dia sim”.

O balde de água fria fez-se sentir novamente ao minuto 72 na "Pedreira", com o Shakhtar a dilatar o resultado. Depois de um grande passe de Willian para Luiz Adriano, o avançado brasileiro rodou com classe e bateu Felipe pela segunda vez.

O sofrimento do Braga continuou quando o árbitro holandês assinalou grande penalidade aos 91 minutos quando viu Paulo César derrubar Willian na grande área. Douglas Costa, chamado a converter, não falhou.

Ao fim da segunda ronda da Champions, Arsenal e Shakhtar lideram o Grupo H com seis pontos, enquanto Braga e Partizan ainda não arrecadaram pontos nesta prova milionária.

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