O Manchester City é um dos sete possíveis adversários do Benfica nos quartos de final da Liga dos Campeões. Com o sorteio agendado apenas para esta sexta-feira, multiplicam-se desejos, previsões e especulações sobre os melhores e piores adversários, mas Yaya Touré prefere não embarcar no discurso de que o Benfica seria o oponente mais acessível aos 'tubarões'.

Em entrevista ao DN, o médio marfinense do Manchester City joga à defesa e destaca a qualidade inerente a qualquer uma das oito equipas finalistas. "É normal pensar-se que esta ou aquela equipa teoricamente será mais fácil, isso acontece quando não se está habituado a vê-las nestas fases. Se saísse o Benfica não iríamos ficar tristes, mas também não sorriria. Normalmente quando não se valoriza uma equipa o resultado final nunca é positivo. Nesta fase já não se pode escolher. Se queremos ganhar temos de vencer qualquer equipa. E seja o Benfica ou o Real Madrid, o Manchester City vai preparar o jogo com o mesmo profissionalismo", afirmou.

"Ninguém chega aos quartos-de-final de uma prova como a Liga dos Campeões apenas por sorte. São muitos jogos para ser apenas sorte. O Benfica, como todas as outras equipas que aqui chegaram, são muito fortes. Ainda recentemente chegaram a finais da Liga Europa, isso é sinal de quê? Sorte? Eliminaram agora uma equipa forte, como o Zenit, com duas vitórias. Chegaram a esta fase com todo o mérito e podem sonhar como qualquer outra equipa", acrescentou o médio dos 'citizens'.

Confrontado com os jogadores que mais valoriza no Benfica, Yaya Touré aponta os nomes de Júlio César e Luisão, assumindo já ter ouvido falar da nova coqueluche da Luz, Renato Sanches: "Não o conheço bem, mas o nome dele tem sido bastante falado em Inglaterra. Portugal tem sempre jovens talentos, será certamente um dos jogadores mais perigosos, ainda que a equipa seja o mais importante, um jogador não faz nada sozinho".

O sorteio dos quartos de final da Liga dos Campeões e da Liga Europa está agendado para esta sexta-feira.