A Praça Neptuno, em Madrid, volta a receber esta noite a festa dos adeptos do Atlético, com nova conquista da Liga Europa. Os colchoneros venceram na final de Bucareste o Athletic de Bilbao, por 3-0, num jogo marcado pelo génio de Radamel Falcao. O colombiano, que vencera a competição no ano passado pelo FC Porto, voltou a decidir a final, desta feita com um ‘bis’ que o consagrou ainda novamente como melhor marcador, com 12 golos.

A equipa de Diego Simeone demonstrou desde o primeiro minuto maior experiência e traquejo para uma final europeia, contrariando o espírito aventureiro e romântico dos bascos liderados por Marcelo Bielsa com inteligência e muita determinação.

Falcao assumiu rapidamente a condição de herói da final, com o primeiro golo a surgir aos 7 minutos. O avançado fugiu à marcação da defesa adversária e num espetacular remate cruzado ao ângulo começou a fazer a diferença. O golo foi um rude golpe nas aspirações do Athletic.

Os bascos não eram capazes de apresentar a mesma intensidade em campo que evidenciaram em eliminatórias anteriores, muito por culpa da competência da defesa colchonera, que hoje foi praticamente irrepreensível.

Assim, o Atlético controlava e aproveitou um erro basco aos 34’ para reforçar a sua vantagem. Turan cruzou rasteiro para o colombiano, que bailou diante da defesa do Athletic e atirou outra vez de pé esquerdo para a baliza de Iraizoz. Estava feito o 12º golo na Liga Europa e assegurado o título de melhor marcador pela competição pelo segundo ano seguido. Uma noite de sonho, depois da vivida em 2011 em Dublin.

No segundo tempo, Marcelo Bielsa mexeu na equipa e o Ahletic Bilbao lançou-se numa reação desesperada. Mais com o coração do que com a cabeça, os bascos raramente criaram perigo para a baliza de Courtois. Quando o perigo surgiu, a sorte também não quis nada com eles, com a bola a sair sempre por cima.

O Atlético adaptou-se de forma natural e pragmática ao contra-ataque e voltou a ser contundente aos 85’. O médio brasileiro Diego assinou um excelente trabalho individual e fez o 3-0. Demasiado cruel para o Athletic, demasiado bom para um Atlético que parecia destroçado a meio da época e renasceu sob a liderança de Diego Simeone.

O apito final decidiu assim a segunda derrota numa final europeia do Athletic Bilbao, soltando as lágrimas bascas em Bucareste, e a segunda conquista da Liga Europa para o Atlético de Madrid, após a vitória de 2010. Uma vitória onde Falcao voltou a voar mais alto do que todos os outros…

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