O Benfica perdeu apenas dois dos 18 embates caseiros com formações alemães, em vésperas da receção ao Bayer Leverkusen, para a segunda “mão” dos 16 avos de final da Liga Europa em futebol.
O Bayern Munique, na terceira das suas visitas, já em 1995/96, e o Schalke 04, em 2010/2011, foram os únicos conjuntos germânicos que triunfaram na Luz, onde se registaram ainda 10 triunfos dos “encarnados” e seis igualdades (26-10 em golos).
Depois do triunfo em Leverkusen, por 1-0, selado pelo paraguaio Óscar Cardozo, servem, assim, ao Benfica 16 dos 18 resultados históricos, só “sobrando” o desaire com os bávaros, por 3-1, e a derrota face ao clube de Gelsenkirchen, por 2-1.
A formação da Baviera ganhou na segunda “mão” da terceira ronda da Taça UEFA de 1995/96, com um “bis” do atual selecionar norte-americano Jürgen Klinsmann, que já havia conseguido um “póquer” no primeiro jogo (4-1).
Antes, o Bayern não ganhou nas duas primeiras visitas à Luz, mas logrou igualdades a zero, em 1975/76 e em 81/82, em ambas as ocasiões para a Taça dos Campeões.
Por seu lado, o Schalke ganhou em embate da sexta jornada da fase de grupos da “Champions” de 2010/2011, com tentos do espanhol Jurado e de Howedes. O “capitão” Luisão reduziu para os “encarnados”.
O Benfica já havia chegado ao encontro sem hipóteses de rumar aos “oitavos” da Liga dos Campeões. Acabou, mesmo derrotado, por segurar o terceiro lugar do agrupamento e rumar à Liga Europa, prova em que chegaria às meias-finais.
Os embates com Bayern e Schalke 04 são, porém, exceções, sendo que o Benfica venceu mais de metade das receções a alemães, com destaque para a primeira, uma goleada por 6-0 ao Nuremberga, nos quartos de final da Taça dos Campeões de 1961/62.
Após o desaire na Alemanha por 3-1, o “capitão” José Águas (02 minutos), Eusébio (04 e 54), Coluna (20) e José Augusto (62 e 78) selaram a goleada dos então detentores do título europeu, que viriam a reconquistar o troféu (5-3 ao Real Madrid, na final).
Depois desse encontro, os “encarnados” só conseguiram mais dois triunfos por mais de um golo de diferença: 2-0 ao Worwarts, da ex-RDA, em 1970/71, e 4-0 ao Hertha de Berlim, na Liga Europa de 2009/2010, num jogo em que Cardozo “bisou”.