Declarações de Sérgio Conceição, treinador do FC Porto, à SIC Notícias, após a derrota por 2-0 frente ao Feyenoord, em Roterdão, da segunda jornada do grupo G da Liga Europa.
"Penso que entrámos bem no jogo, a controlar. Logo a abrir tivemos uma combinação que deixou o Nakajima na cara do golo e até aos 25 minutos o Feyenoord não tinha chegado à nossa baliza. Tivemos mais uma oportunidade do Pepe num canto onde o guarda-redes faz uma defesa. O jogo foi equilibrado, mas estivemos por cima na primeira parte. Aqui e ali, na nossa primeira linha de pressão, não fomos tão agressivos e deixámos espaço nas costas, permitindo ao adversário sair e variar o jogo. Saímos para o intervalo, corrigimos o que havia a corrigir, mas depois sofremos golo num lance caricato."
"Fomos à procura, o jogo abriu-se muito e ficámos mais expostos. Tínhamos a sensação de que podíamos ganhar, mas dá-me também a sensação de que este é um daqueles jogos em que podíamos ficar aqui, e ter quatro ou cinco oportunidades, que não fazíamos golo. Foi uma partida não tão bem conseguida, onde não conseguimos aplicar um dos nossos pontos fortes, que é a agressividade, onde não tivemos num grandíssimo nível, tanto no jogo em si e até mesmo nas faltas. Na segunda parte acabámos por nos expormos um pouco. No geral não merecíamos perder por dois golos, pois em termos de ocasiões o empate teria sido mais justo. Mas quem marca é quem ganha. Temos de olhar para nós, para o que podíamos ter feito melhor para passar. Agora estão todas as equipas com três pontos, só dependemos de nós e vamos fazer tudo para passar."
[Segundo golo do Feyenoord] "Há coisas que são difíceis... Temos uma recuperação e depois perdemos a bola. Havia alguma fadiga de estarmos sempre em cima do adversário e o momento foi aproveitado. Faltou também alguma falta de agressividade nesse segundo golo e isso complicou jogo."
[Próximo jogo com o Rangers] "Todas as equipas têm três pontos. É um jogo para ganharmos [Rangers]. Via a equipa num período muito bom, sabíamos das fragilidades do Feyenoord. Hoje esteve num patamar mais elevado do que num passado recente e nós um bocadinho abaixo do que somos normalmente."
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