Num dos duelos da primeira mão dos oitavos de final da Liga Europa que 'resistiu' ao Covid-19, ainda que disputado à porta fechada, Olympiacos e Wolveramphton empataram a um golo na Grécia. El Arabi deu vantagem aos da casa a abrir o segundo tempo, Pedro Neto respondeu para os forasteiros pouco depois.
Com dois treinadores - Pedro Martins na turma da casa e Nuno Espírito Santo nos visitantes - frente-a-frente e vários jogadores lusos em campo - dois foram titulares do lado grego e cinco do lado inglês - era de esperar que estes estivessem em destaque no encontro. E assim aconteceu, ainda que nem todos o tenham conseguido fazer pelos melhores motivos.
Equilíbrio nos primeiros minutos e...Rúben Semedo expulso
José Sá e Rúben Semedo foram apostas iniciais de Pedro no Olympiacos, enquanto no Wolveramphton Nuno Espírito Santo apostou em Rui Patrício, Rúben Vinagre, Rúben Neves, João Moutinho e Diogo Jota. Nos primeiros minutos da partida o Olympiacos mostrou-se, sobretudo, preocupado em não deixar que o Wolveramphton conseguisse colocar em prática o seu tradicional futebol de contra-ataque.
E conseguiu-o até meio do primeiro tempo, altura em que Diogo Jota conseguiu fugir em velocidade. O internacional português preparava-se para entrar, isolado, na grande área do Olympiacos, mas acabou derrubado por Rúben Semedo. O árbitro da partida não hesitou e mostrou a cartolina encarnada ao defesa luso.
Reduzido a dez, o Olympiacos recuou e o Wolves viu-se obrigado a assumir o jogo, mas a primeira parte chegou ao fim sem golos e com apenas dois remates na direção das balizas.
Anfitriões ganham vantagem mesmo reduzidos a dez
A segunda parte começou com a equipa de Nuno Espírito Santo a pressionar, mas foi a equipa da casa a marcar, contra a corrente do jogo.
Camara avançou pela direita, serviu Guilherme e este entrou na grande área do Wolves antes de chegar à linha de fundo e fazer um cruzamento atrasado que Rui Patrício não conseguiu desviar, permitindo que El Arabi tocasse para o fundo das redes ao segundo poste.
Visitantes reagem bem e Neto empata
A equipa de NES, contudo, reagiu bem ao golo. Jiménez deixou um primeiro aviso e Rúben Neves, num dos seus característicos remates de longe, na ressaca de um pontapé de canto, também errou o alvo por pouco. Adivinhava-se o golo do empate, que acabou mesmo por surgir.
E, como não podia deixar de ser, surgiu com assinatura portuguesa. Moutinho simulou bater um livre para a grande área grega, mas tocou curto, de calcanhar, para Pedro Neto, entrado ao intervalo, que rematou rasteiro. A bola desviou num defesa do Olympiacos e traiu José Sá, que nada podia fazer.
Até ao final houve tempo para entrarem ainda mais portugueses em campo. Nuno Espírito Santo lançou Podence, Pedro Martins lançou Bruno Gaspar para ajudar na defesa, e foi o Wolves a pressionar até ao fim, mas sem sucesso. Pedro Neto voltou a ficar perto de marcar, mas o resultado não sofreu mais alterações.
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