José Mourinho garantiu a sua sexta final europeia da carreira ao apurar-se para as grandes decisões da Liga Europa, depois de eliminar o Bayer Leverkusen nas meias-finais.
Depois do empate a zero golos na segunda mão, que fez valer a vitória por 1-0 da AS Roma em Itália, o treinador português falou numa qualificação a partir de pequenos detalhes:
"Se não tivéssemos Smalling no banco talvez não tivéssemos passado. Perdi Spinazzola e depois Celik, se não contássemos com ele... Isto quer dizer que os pequenos detalhes fazem a diferença. Podemos falar também do Bove, que jogou na direita e não é a sua posição. Os rapazes deram tudo, este jogo é fruto do nosso trabalho, das nossas experiências, da nossa sabedoria tática, de saber manter-se nos jogos", apontou em declarações à Sky Sport, onde deixou ainda elogios à equipa e um recado aos adeptos:
"A Roma é uma equipa incrível. Quero pedir mais aos adeptos da Roma. Estes rapazes merecem algo especial na segunda-feira [receção à Salernitana]", acrescentou.
Mourinho, que se congratulou pela presença de três equipas italianas nas finais europeias (Inter, AS Roma e Fiorentina), deixou ainda uma mensagem curiosa sobre o seu objetivo nesta passagem por Itália:
"A minha preocupação não é ficar na história da Roma, mas ajudar os miúdos a crescer, a fazer coisas importantes. Ajudar os adeptos da Roma, que tanto me deram desde o primeiro dia. É uma alegria muito grande chegar a mais uma final", sublinhou.
Na retina ficaram ainda os festejos mais contidos do português após o apito final na Alemanha, mas Mourinho fez questão de esclarecer que não foi por problemas de agilidade:
"É muito difícil para mim jogar contra os meus amigos. Durante o jogo consegues esquecer, mas depois não queria estar a celebrar na cara do Xabi Alonso, que está a fazer um trabalho incrível", explicou já em conferência de imprensa.
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