O futebolista português João Pereira, do Valência, defendeu hoje que a sua equipa tem que ser “mais forte”, “batalhar mais” e dar um pouco mais de si até ao final dos jogos, para chegar às vitórias.
João Pereira, que falava na conferência de imprensa de antevisão do jogo com os suíços do Basileia, da primeira mão dos quartos de final da Liga Europa, disse que os jogadores do Valência “têm que fechar a baliza com a sua vida”.
“Se chegarmos à vantagem temos que ser mentalmente mais fortes e defender mais. Temos que ser mais fortes, lutar mais e dar um pouco mais”, justificou o internacional português.
O lateral-direito falou ainda dos problemas que têm afetado o rendimento da equipa e que inviabilizam a possibilidade de alcançar a Liga dos Campeões, que era o objetivo traçado no início da época.
“O objetivo era claro: voltar à Liga dos Campeões. O mau início da Liga provocou que esse sonho ficasse muito longe. Depois, apontamos para a Liga Europa, que também está a ficar muito difícil”, disse.
João Pereira reconheceu que o Valência, que ocupa o nono lugar da Liga espanhola, com os mesmos 40 pontos do Espanhol (8.º), “está muito longe do sétimo lugar”, ocupado pelo Villarreal, com 49.
“Está muito complicado, essa é a verdade. Claro que é difícil, mas não impossível. Estamos nos quartos de final da Liga Europa e vamos procurar seguir em frente”, disse o defesa luso.
João Pereira descartou a ideia de que a equipa se vá concentrar apenas na Liga Europa e descuidar a Liga espanhola, dizendo não acreditar que os jogadores queiram morrer em campo na quinta-feira, com o Basileia, e não corram no domingo.
“Somos profissionais e temos que encarar todos os jogos da mesma forma. Temos que dar tudo para alcançar vitórias”, disse o defesa português, que se mostrou agradado com o facto de o jogo da primeira mão da eliminatória, em Basileia, decorrer “à porta fechada”.
O jogador entende que o facto de o adversário não poder contar com o apoio do seu público é benéfico para o Valência e que, apesar de ser uma situação rara, não é inédita pois já aconteceu o mesmo com os ucranianos do Dínamo de Kiev.