A UEFA voltou a ter 'mão pesada' contra casos de racismo e violência nos estádios. O Comité de Controlo, Ética e Disciplina do organismo que rege o futebol europeu decidiu castigar a Lazio, o Shakhtar e o Slavia de Praga com o fecho parcial dos seus estádios, no seguimento dos jogos dos 16-avos-de-final da Liga Europa.
Os ucranianos do Shakhtar Donetsk, de Paulo Fonseca, foram punidos por comportamentos racistas dos seus adeptos no jogo com o Eintracht Frankfurt. O emblema ucraniano terá de de colocar um cartaz anti-racismo no setor do estádio que vai fechar e pagar uma multa de 10 mil euros por uso de material pirotécnico.
Também a Lázio de Roma foi punida por atos racistas dos seus adeptos no jogo com o Sevilha. Terá de pagar 10 mil euros e colocar uma tarja anti-racismo numa zona do estádio com um mínimo de três mil lugares.
Já os checos do Slavia Praga foram castigados com o fecho de parte do estádio, por causa dos distúrbios provocados pelos seus adeptos frente aos belgas do Genk. A formação da República Checa também terá pagar 32 mil euros de multa. O seu treinador-adjunto, Zdenek Houstecky, foi ainda suspenso por dois jogos, sendo que já cumpriu um. Os belgas também não escaparam e terão de pagar 20 mil euros pelo arremesso de objetos e artefactos por parte dos seus adeptos, frente ao Slavia Praga.
Também o Inter Milão foi multado em 15 mil e 500 euros pelo arremesso de objetos e artefactos por parte dos seus adeptos frente ao Eintracht Frankfurt, jogo dos oitavos-de-final da prova. Ainda referente a esta fase da Liga Europa, o Chelsea foi multado em cinco mil euros por causa de uma invasão de campo no jogo frente ao Malmo. O emblema sueco pagará uma multa de 12 mil e 500 euros devido à utilização de engenhos pirotécnicos.
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