A 18 de Abril de 1955, e apenas duas semanas depois da fundação da Taça dos Campeões Europeus, nascia a Taça das Cidades com Feira, que reunia inicialmente selecções representantes das cidades que promoviam as principais feiras internacionais na Europa.

Apenas um ano depois, passaram a ser clubes das mesmas cidades (Barcelona, Basilea, Birmingham, Copenhaga, Frankfurt, Lausana, Leipzig, Londres, Milão e Zagreb) a disputar a prova, que contou com 16 emblemas até 1962, ano em que a competição foi alargada para 32 participantes.

Entretanto, e a par da maior competição europeia de clubes, disputava-se uma terceira prova exclusiva aos vencedores das taças internas, a Taça dos Vencedores das Taças, nascida em 1960 e que viria a "diluir-se" em 2000 na competição mais "liberal" das três, rebaptizada em 1971 como Taça UEFA.

Face ao sucesso, desportivo e financeiro, da Taça dos Campeões, que passou a disputar-se em sistema de liga a partir de 91/92 (edição experimental, ganha pelo FC Barcelona), a UEFA decidiu adoptar um modelo semelhante na Taça UEFA.

Em 2004/2005 realizou-se a primeira edição de uma prova que passou a contar também com uma fase de grupos, numa edição de má memória para o Sporting.

O novo Estádio de Alvalade foi eleito o palco para a final deste novo formato e a equipa "leonina", orientada na altura por José Peseiro, chegou ao jogo decisivo. Ainda esteve em vantagem no marcador, mas permitiu a reviravolta ao CSKA de Moscovo (3-1), que viria a conquistar o troféu.

A partir desta época, a Taça UEFA passa a ter outro nome, Liga Europa, e um modelo praticamente decalcado da Liga dos Campeões.

A UEFA melhorou significativamente os prémios monetários, embora o valor desportivo e económico se mantenha bem distante da prova rainha dos clubes europeus. Uma Liga dos Milhares a complementar a Liga dos (muitos) Milhões.