No início da época era apenas mais um entre vários nomes que o Braga tinha para a sua baliza. O histórico Quim estava de regresso e havia ainda os cotados brasileiros Felipe e Marcos e o jovem português Mário Felgueiras.

Foi preciso esperar pelo Inverno para Artur sair da sombra dos demais e assumir a titularidade hoje inquestionável.

Proveniente da Roma, onde os compatriotas Doni e Júlio Sérgio o ofuscaram, o guarda-redes de 30 anos é um dos rostos mais marcantes da histórica campanha dos arsenalistas na Europa. Totalista na Liga Europa (oito jogos), o brasileiro tornou a ‘Pedreira’ numa fortaleza inexpugnável para os adversários. Lech Poznan, Liverpool, Dínamo de Kiev e Benfica fracassaram em marcar em Braga. Muito por culpa de Artur Moraes e das suas defesas.

A experiência, a segurança, a coragem e os excelentes reflexos são as maiores virtudes de um guardião que teve ainda o mérito de dar estabilidade a uma defesa que sofreu várias mudanças ao longo da temporada.

Muita coisa mudou na equipa de Domingos Paciência, mas o seu rigor e solidez defensivo nunca se desvirtuaram.

A final da Liga Europa será muito provavelmente o último jogo de Artur com a camisola do Braga. A saída no final da época já foi anunciada - através do Facebook - e o Benfica é o destino mais certo.

O jogo de Dublin, contra o FC Porto, pode assim marcar uma despedida em beleza para o brasileiro.

Seja o melhor treinador de bancada!

Subscreva a newsletter do SAPO Desporto.

Vão vir "charters" de notificações.

Ative as notificações do SAPO Desporto.

Não fique fora de jogo!

Siga o SAPO Desporto nas redes sociais. Use a #SAPOdesporto nas suas publicações.