O treinador português Rui Almeida disse hoje, na apresentação como novo treinador do Bastia, da Liga francesa de futebol, que “o objetivo mais importante é a manutenção”.

O técnico, de 47 anos, mostrou-se “muito feliz” por treinar o Bastia depois de ter abandonado o Red Star, do segundo escalão do futebol francês.

“Venho com confiança e é isso que quero trazer aos jogadores. É preciso acreditar nas suas capacidades individuais para os colocar ao serviço do coletivo”, acrescentou o técnico.

O técnico recebe o Bastia, um clube centenário da ilha da Córsega, numa posição delicada, a 19.ª e penúltima, a cinco pontos da ‘linha de água’ e com apenas mais um ponto do que o Lorient, último classificado.

Antes de se estrear como treinador principal no Red Star, Rui Almeida foi adjunto de Jesualdo Ferreira nos gregos do Panathinaikos, Sporting, Sporting de Braga e nos egípcios do Zamalek.

O primeiro desafio de Rui Almeida no Bastia é quarta-feira, em jogo em atraso da 24.ª jornada do campeonato francês, ao receber um clube que já esteve na zona de descida, mas é agora 12.º, o Nantes, treinado por Sérgio Conceição.

“Conheço bem o Sérgio e ele conhece-me a mim. A ideia principal é passar as minhas ideias aos jogadores, independentemente da parte tática”, comentou.

Com Gabriel Santos, Benoit Tavenot e Hervé Sekli como adjuntos, o técnico considerou que “no futuro, o clube terá condições para fazer mais do lutar para manter-se na primeira divisão”.

confiança aos jogadores para encontrar “uma identidade em campo”, pediu ainda os adeptos para apoiarem a equipa na missão de se tornarem “reis a jogar em casa”.

“Os adeptos são muito importantes. Sei que no Bastia fazem parte da grande família e isso é muito importante para o clube, para a Córsega e para os jogadores e equipa técnica. Vamos precisar deles amanhã (quarta-feira) e em todos os outros jogos”, concluiu.