O futebolista brasileiro Brandão, do Marselha, foi libertado sob acusação de violação, aguardando posterior investigação ao caso, foi hoje divulgado.

De acordo com uma fonte judicial citada pela agência de notícias AP, o avançado do Marselha foi libertado na noite de quarta-feira pela juíza Laetitia Ugolini, depois de ter sido detido domingo em sua casa, tendo sido posteriormente interrogado na sequência da investigação sobre uma alegada agressão sexual, a 01 de Março.

A queixosa, cuja identidade não foi revelada, afirmou às autoridades que Brandão abusou sexualmente dela no interior de uma viatura, após terem saído de uma discoteca perto de Aix-en-Provence, no sudeste de França, altura em que o brasileiro a terá obrigado a entrar no seu automóvel, alegadamente para a conduzir a casa.

Segundo a AP, a fonte judicial divulgou a informação sobre anonimato, uma vez que não estava autorizada a comentar o caso publicamente.

De 23 anos, a jovem alega ter sido violada, mas o jogador nega a acusação, afirmando que tiveram sexo consensual.

A jovem, que foi submetida a exames médicos ao longo do dia de terça-feira, revelou que tardou a apresentar denúncia contra o jogador porque pensava que não iriam acreditar em si.

Everson Brandão tem 30 anos e chegou ao Marselha em 2008, proveniente do clube ucraniano Shakhtar Donetsk.

O jogador ficou fora da equipa do Marselha para o encontro com o Rennes, sexta-feira, a contar para a liga francesa de futebol, e o treinador Didier Deschamps reconheceu que os jogadores estão com dificuldades de concentração.

«Obviamente, tudo isto perturba a equipa. Não é o ambiente ideal para preparar o jogo difícil que nos espera sexta-feira», explicou Deschamps.

Por seu turno, o presidente clube, Jean-Claude Dassier, pretende reunir-se hoje à tarde com Brandão para discutir «em que circunstancias ele poderá integrar a equipa do Marselha», enquanto aguarda o resultado do inquérito.

Dassier disse ao sítio do clube que estava igualmente a planear reunir-se com a restante equipa para «lembrá-los das suas obrigações».