A liga francesa de futebol anunciou esta segunda-feira que vai reunir de emergência para avaliar os incidentes ocorridos no domingo no jogo entre o Marselha e o Lyon, marcado por problemas com adeptos nas bancadas.
Os incidentes levaram à interrupção do jogo aos 60 minutos, quando o Lyon vencia por 1-0 e o Marselha jogava com menos uma unidade, devido à expulsão de Alessandrini, aos 44.
O árbitro ordenou que os jogadores abandonassem o relvado, numa altura em que o internacional português Anthony Lopes, guarda-redes do Lyon, se preparava para marcar um pontapé de baliza e, subitamente, começaram a ‘chover’ vários objetos, incluindo garrafas e copos.
Após mais de 20 minutos de interrupção, o encontro foi retomado e Rekik acabou por fazer o golo do empate, aos 68 minutos.
Depois do jogo, o presidente do Lyon, Jean-Michel Aulas, defendeu que a melhor opção teria sido “não retomar o jogo”.
O encontro acabou por ficar marcado pelo regresso de Mathieu Valbuena, agora no Lyon, ao Velodrome, depois de ter representado o Marselha durante oito temporadas, o que levou mesmo o clube a retirar a sua camisola, a 28, quando se transferiu há dois anos para o Dínamo de Moscovo.
De regresso a França, mas para o Lyon, Valbuena foi alvo da revolta dos adeptos do Marselha, que responderam com violência à ‘traição’ do internacional francês.
“Estava um ambiente muito hostil. Estou no futebol há 28 anos e nunca vivi nada assim. O que aconteceu foi vingança contra Valvuena. A sua integridade física esteve em perigo”, comentou o presidente do Lyon.
Por seu lado, o presidente do Marselha, Vincent Labrune, garantiu que o clube assumirá responsabilidades pelas “duas ou três garrafas atiradas para o relvado”, mas pediu o mesmo por parte de “Lyon, federação e arbitragem”.
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