Os primeiros a serem diagnosticados com a doença, quinta-feira, foram Ludovic Giuly e Mamadou Sakho, aos quais se juntou agora Jérémy Clément, havendo ainda mais dois jogadores com sintomas, entre eles o avançado Louis Arnaud.
Não obstante, a comitiva do PSG partiu para Marselha, onde ficou alojada num hotel, preparada para a eventualidade de ter de disputar o jogo, mas a Liga decidiu adiá-lo depois da visita, na manhã de hoje, de uma comissão médica enviada por aquele organismo no sentido de fazer uma avaliação da situação.
A Liga retardou uma decisão, por razões de segurança, visto que se registou um afluxo considerável de adeptos do PSG a Marselha e houve necessidade de mobilizar as forças policiais para precaver eventuais incidentes violentos.
Receios esses fundados, visto que, depois de conhecida a decisão da Liga em adiar a partida, eclodiram vários focos de violência entre os adeptos dos dois clubes na baixa da cidade, perto do velho porto, obrigando a polícia a usar gás lacrimogéneo para conter os confrontos.
A Liga francesa fez saber que tomou a decisão por indicação da comissão médica que se deslocou ao hotel do PSG e que não está ainda definida nova data para a realização do jogo.
Entretanto, toda a equipa do PSG está a ser medicada com Tamiflu, de forma preventiva, e a comitiva irá manter-se de quarentena nas próximas 72 horas, situação que a Liga justificou como uma medida excepcional por forma a evitar o risco de contaminação, incluindo de jogadores adversários.
Estes três casos de gripe A confirmados no PSG não são os primeiros no futebol francês, uma vez que um primeiro já fora detectado em Agosto, o de Emir Spahic, do Montpellier.
O PSG é 13.º na tabela classificativa da Liga francesa, com 13 pontos, após três empates e duas derrotas nos últimos cinco jogos, enquanto o Marselha é quinto, com 17, a cinco do líder, o campeão Bordéus.
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