O ex-treinador da seleção nacional dos Estados Unidos, Bruce Arena, renunciou ao cargo de treinador dos New England Revolution, da Major League Soccer (MLS), após uma investigação da liga sobre alegações de "comentários insensíveis e inadequados", anunciou a MLS num comunicado no sábado.
Arena, considerado o treinador de maior sucesso do país, foi colocado em licença administrativa a 30 de julho, enquanto a liga conduzia a investigação das alegações, não tendo sido divulgados detalhes específicos das acusações.
"Como resultado da investigação que confirmou algumas dessas alegações, caso Arena deseje procurar emprego no futuro dentro da MLS, ele deve primeiro apresentar um pedido ao Comissário", afirmou a liga em comunicado.
Os New England Revolution afirmaram, também em comunicado, que "aceitaram a renúncia de Bruce Arena. Desejamos-lhe tudo de bom e agradecemos pelo contributo que deu à equipa".
Bruce Arena, de 71 anos, antigo treinador da seleção dos Estados Unidos, afirmou que sua saída acabou por ser a decisão certa.
"Eu sei que cometi alguns erros e, olhando para o futuro, pretendo refletir sobre essa situação e tomar as medidas necessárias para lidar com o que aconteceu. E, embora não tenha sido uma decisão fácil, estou confiante de que é do melhor interesse, tanto da organização dso New England Revolution, quanto da minha família, que nos separemos neste momento", disse Arena em comunicado.
Arena chegou aos New England em 2019, levando dois anos depois a equipa à conquista da 'Supporters Shield', entregue à equipa com o melhor desempenho na temporada regular na MLS.
O nova-iorquino levou ainda os DC United ao primeiro título da MLS Cup em 1996 e repetiu o feito na temporada seguinte. Em 1998, a sua equipa tornou-se a primeira dos norte-americana a vencer a 'CONCACAF Champions Cup'.
Arena assumiu o cargo de selecionador nacional dos EUA em outubro de 1998 e, quatro anos depois, levou os norte-americanos aos quartos de final do Campeonato do Mundo no Japão e na Coreia do Sul em 2002.
O treinador norte-americano também teve sucesso em clubes com o Los Angeles Galaxy, o qual levou a três títulos da MLS Cup, antes de um breve regresso à seleção e sua renúncia após ter falhado a qualificação para o Mundial de 2018 na Rússia.
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