O Ferroviário de Maputo recebeu o seu homónimo da Beira com a estatística a ser-lhe desfavorável, tendo em conta que nos últimos confrontos com os "locomotivas" do Chiveve não tinha conseguido vencer. Na temporada passada perdeu na Machava por 0-1 e empatou a zero no Chiveve.
Apesar de vir de uma sofrida vitória alcançada na jornada anterior na cidade da Beira, a equipa da casa viu os visitantes agigantarem-se no jogo, ao ponto de conseguirem as melhores oportunidades para inaugurarem o activo.
E isso acabou por acontecer à passagem do minuto 28, quando o perigoso avançado Mário apareceu em posição privilegiada e com todo tempo do mundo escolheu o ângulo para o qual enviar a bola, não dando hipóteses de defesa a Germano, que foi recolher a bola no interior da rede.
Na segunda parte, os “locomotivas” do Chiveve entraram bem na partida e chegaram ao segundo golo na partida, por intermédio do suspeito de costume: o avançado Mário, que voltou a mandar Germano ir recolher a bola no fundo das redes, apontando o seu nono golo na prova e colando-se ao burundês Johane na lista dos melhores marcadores.
A onda de protesto por parte dos adeptos do Ferroviário de Maputo aumentou de tom, com os adeptos a “exigiram a cabeça” do treinador Victor Urbano, pois a equipa não conseguia desatar o nó que resultava na desvantagem de dois golos, apesar do esforço de jogadores como Diogo, que se mostrou sempre inconformado com a derrota.
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